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Projeto 2017 Feliz!

Um dos primeiros problemas enfrentados pelo paciente e também por sua família logo após o diagnóstico da doença é a dificuldade em acessar os tratamentos disponíveis.

E se o paciente já conseguiu ser diagnosticado é uma grande vantagem, pois o processo diagnóstico eu diria que é tão exaustivo quanto aguardar para ter acesso aos tratamentos.

Infelizmente nós temos uma grande dificuldade para o atendimento no sistema público de saúde em nosso país, e tampouco o sistema particular nos traz segurança e tranquilidade – embora seus valores muitas vezes sejam abusivos.

Então, além de sofrer em relação aos sintomas da doença, às dificuldades financeiras advindas dos medicamentos necessários, do afastamento do trabalho, da perícia que demora, das dificuldades para que os cuidadores possam se organizar e auxiliar o paciente, ainda é necessário que todos tenham energias e forças para obter informações, enfrentar burocracias, conseguir documentações, vagas, etc.

Mas qual será a forma de enfrentar todas essas dificuldades?

Talvez o mais difícil, mas sem dúvidas o mais importante: SIGA SEMPRE EM FRENTE!

Claro que frente às dificuldades (não estamos falando em pequenas dificuldades, mas em grandes problemas de saúde e até financeiros) temos dificuldades em ter pensamentos positivos, esperança e acreditar.  Mas é exatamente neste momento que devemos “provar” do que somos feitos.

Lembra-se da história dos três porquinhos?  As casas de palha, de madeira e de tijolos?

Então, do que VOCÊ construiu sua “casa”?

É preciso que, mesmo que nossa casa se abale as vezes, tenhamos sempre a iniciativa de substituir uma palha ou uma ripa de madeira por um tijolo.  E a cada dificuldade, a cada desafio da vida, uma ação de positividade trará muito mais resultados do que uma ação de inércia ou de negativismo.

NÃO É FÁCIL, MAS É POSSÍVEL!

Estive no congresso da IMF realizado no mês de julho e conheci inúmeros pacientes que tiveram essas ações.  Pessoas que decidiram que apesar da doença, iriam viver cada dia como se fosse único, e não desistiram jamais de lutar.

Não estou falando de coisas grandiosas, mas de ações pequenas como se manter ativo o máximo que puder, manter uma alimentação balanceada, dormir o tempo adequado e respeitar as orientações médicas sobre esforços físicos, e se possível, manter o corpo sempre ativo.

E uma das ações mais positivas, é se manter ativo socialmente.

Isso significa dizer que você precisa estar próximo a seus familiares e amigos, deve ajudar sempre no que for possível e manter sua independência pelo máximo que conseguir – mas se isso for lhe custar algum risco, aprender a pedir ajuda.

Nós somos exatamente aquilo que fazemos num determinado momento.  Você pode sim estar doente, mas está aqui, e deve aproveitar ao máximo todas as oportunidades para ser feliz!

E talvez a felicidade não seja exatamente do jeito que você esperava, mas é necessário que você busque novas formas de estar feliz e continuar em frente, continuar com os pequenos prazeres da vida, na companhia de quem te ama, e fazendo coisas que você gosta.

Não pode mais praticar exercícios físicos, assista seu esporte predileto na TV; se sente triste porque seus cabelos caíram, adote um item charmoso como os lenços ou chapéu e não deixe que isso te impeça de realizar suas atividades; tem dores e não se sente tão disposto, aproveite os momentos em que tiver disposição para fazer algo que lhe traga prazer, e descanse quando for necessário.

E desta maneira, com pequenas ações, será possível enfrentar cada dificuldade que aparecer.

A espera é dolorosa, irritante, desmotivadora, decepcionante, mas é preciso ACREDITAR! Porque sempre há uma alternativa.

E para entender sobre as alterativas, busque informações – não desanime com o primeiro não, nem na 13ª dificuldade.  Busque com médicos, enfermeiros, e todos os outros profissionais da saúde que você tenha contato; utilize as redes sociais, compartilhe dúvidas, faça perguntas para quem já enfrentou os mesmos problemas; busque instituições como a IMF que podem lhe auxiliar com dados confiáveis.

E se necessário for, busque seus direitos na justiça, mas não deixe que digam que você não pode.

Lembre-se que saúde é um direito seu, e que você deve fazer sua “casa” a cada dia, trocando os materiais e tentando adequá-los às situações que você vivencia.

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Sou solteira, tenho 32 anos, tenho carro e apartamento próprio, estabilidade no emprego, estou me destacando na carreira, mas não consigo encontrar um parceiro ideal.

Esta reflexão tem se tornado cada vez mais frequente no mundo feminino.  Mulheres que saíram de casa em busca de sucesso, que não se intimidaram com um mundo corporativo machista, mas que sonham em ter alguém para dividir o cobertor nas noites de frio.

Abaixo temos 5 razões pelas quais provavelmente você ainda não tenha encontrado o parceiro ideal:

  1. O amor é construído pelo casal, portanto é necessário admirar o parceiro.  Uma mulher bem resolvida, financeiramente estável, diminui muito seu “raio de ação”.  É importante questionar seu nível de exigência e expectativas em relação ao parceiro, pois mesmo que as coisas financeiras tenham sido conquistadas, você poderá partilha-las e construir uma vida afetiva ao lado de uma pessoa que lhe respeite, que a ame e que deseje uma família, mesmo que não tenha ainda as mesmas conquistas que você imaginou.
  1. Quem é o parceiro ideal?  Se o parceiro é médico ou executivo, provavelmente não terá horários, poderá ser acordado ao longo da noite, e terá muitas vezes que escolher entre prioridades no trabalho em detrimento às prioridades da família.  Um músico, um ator, trabalhará nos finais de semana.  Que tipo de vida você deseja?  Os objetivos e hobbies em comum devem ser compatíveis com a rotina que você espera para sua família.
  1. O que este atual parceiro está fazendo com a ex namorada/esposa, com a mãe/pai/irmãos ou filha dele, reflete como ele trata as pessoas que ama.   Embora seja muito interessante ser o centro de atenções dele agora, certamente ele colocará você na mesma posição que coloca aqueles a quem ele tem apreço, mas que já não são mais novidades na vida dele depois de um tempo.
  1. Todos somos um pacotinho completo: se ele tem iniciativa, luta pelo que deseja, é persistente no trabalho, também terá as mesmas características no relacionamento e como marido.  Principalmente nos momentos de conflito, discordâncias e desentendimentos… portanto vale a pena lembrar que o que hoje você mais admira, pode ser amanhã um defeito que você não suporte.  As diferenças bem discutidas e comunicadas podem ser muito produtivas.
  1. Homens tem maneiras diferentes de lidar com as situações (menos detalhistas) e manifestar seus afetos.  Se você quer que ele ligue mais para você, peça a ele; “mas ele vai passar a ligar só porque eu pedi! ”  Exatamente, ele vai fazer só porque você pediu, mas não imagine que os homens têm o poder de adivinhar o que suas mulheres desejam, eles precisam de informações, de conversa e de compreensão.

Precipitar-se em enquadrar o novo pretendendo em seus conceitos é uma das maiores falhas que uma mulher pode cometer.

Será necessário dedicar-se mais a conhecer novas pessoas sem o objetivo direto de namorá-las, em vez de contar os anos de forma regressiva até a data ideal de seu casamento.

A principal dica para uma pessoa que quer encontrar um grande amor é que se coloque disponível para conhecer pessoas sem colocar os “óculos do casamento”, desta maneira poderá se apresentar de maneira agradável, sem cobranças, sem julgamentos, e quando menos perceber, encontrará uma pessoa de seu convívio com quem possa investir em um relacionamento mais intenso e afetivo.

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Onde estão essas pessoas que não conseguem se encontrar? Há homens e mulheres buscando uma relação duradoura, porém há alguns probleminhas em relação à manutenção desses relacionamentos.  Isso tem gerado frustração, e principalmente preocupação em mulheres que já chegaram aos 30 e poucos.  Elas veem o prazo de validade do planejamento de encontrar um homem ideal para o casamento, construir uma vida amorosa estável, ter filhos e constituir a família que tanto deseja, expirando…

A mulher moderna saiu da cozinha e da lavanderia e conquistou os escritórios e corporações. Hoje é líder, tem status, carreira, seu apartamento, seu carro… mas ainda é romântica.  Precisamos de relações afetivas para viver, isso é determinado pelas características da espécie humana. Entretanto venho percebendo que no consultório as queixas por um relacionamento afetivo estável e duradouro são cada vez mais frequentes.

Um dos primeiros problemas é que a expectativa da mulher moderna em relação a um parceiro ideal é bastante alta.  Tendo em vista que já conquistou seus bens materiais e sua condição profissional, muitas vezes ela espera encontrar alguém que esteja no mesmo “nível” que ela.  Neste aspecto a cultura machista ainda impera e dita o comportamento tanto de homens quando de mulheres.  Para a maioria, há o sentimento de que o homem deve ser o provedor do sustento da casa. E essa pré-condição faz com que alguns bons companheiros, que ganhem menos ou estejam em desvantagem na carreira, sejam descartados, sem nem ao menos ter a chance de mostrar suas qualificações.

Outro ponto importante é que a mulher tem trazido para o relacionamento seu perfil de liderança, assertividade e objetividade.  Com isso tem “espantado” os homens. Mais uma vez a cultura mostra seu peso e sua importância.  Para a maioria dos homens ainda é difícil se sentir dominado, e a maneira de afastar sentimentos de menos valia é também evitando mulheres desse tipo.

Como evitar a solidão?

A questão é: como conseguir transitar entre o mundo do trabalho e as expectativas da mulher doce e sensível?

O desafio é conseguir perceber em que contextos cada comportamento é adequado.  É ter autoconhecimento suficiente para se comportar frente aos SEUS desejos e não em relação às expectativas familiares ou da sociedade.

Claro que não é fácil e exatamente por isso há tantas mulheres e homens sofrendo com a solidão e na busca por um relacionamento saudável.

Além do autoconhecimento, faz parte desse sonho abrir mão de alguns pontos de vista inquestionáveis anteriormente, ceder a alguns itens que não entravam nos planos de final de semana, compartilhar momentos tanto prazerosos, como também aqueles que dão trabalho, que não agradam e que trazem problemas para a vida tão confortável e estável…

Relacionar-se significa doar e receber. E por isso precisamos estar dispostos a estar dos dois lados, pois é uma via de mão dupla.

Será que você está disposta a doar? E também a receber?

Pense nisso e nos falamos em breve! Deixe suas perguntas e comentários.

Delivery amoroso: você já caiu nessa? Você procura um novo amor? Está cansada de repetir os mesmos erros? Se você não aguenta mais conhecer gente que não a faz feliz, preste atenção na história dessa moça. E aprenda com ela! Bonita, 29 anos, MBA concluído e salário pra ninguém botar defeito. Solteira. O status de relacionamento tinha que vir separado do restante da sua identidade porque, para ela, invalidava toda e qualquer qualidade de uma mulher solteira que se aproximava dos 30. Cansada das baladas, ouviu de uma amiga que o novo jeito de conhecer rapazes era por meio do Tinder. E assim foi: muito X, pouco coração, muito X, pouco coração e… pronto! Alguém para conversar!

Quatro caras, na verdade. Um esquisito, outro com jeitão de psicopata, um terceiro que escreve errado demais, porém o último salvou a pátria. Duas dúzias de perguntas depois, encontro marcado! Banho caprichado. Cabelo escovado. Maquiagem discreta e perfume marcante. Vestido quase comportado. Salto poderoso e rua! Carro despachado na porta do bar. Coração na boca: lá está ele! Nada mal o rapaz nos quesitos estética e cultura. Após três horas de conversa que se passaram voando, ela vai para a casa dela; ele, para a dele. No dia seguinte, chega whatsapp do rapaz marcando um encontro. Pizza na casa dele. Isso mesmo, pizza, a velha pizza de sempre. Banho caprichado. Cabelo escovado… A porta se abre e lá está o príncipe novamente.

Da pizza mal ela sentiu o cheiro. E não sentiu falta nenhuma, de tão bom que foi o encontro. No dia seguinte, ela manda whatsapp, se arruma conforme o ritual e vai! Três dias depois, de novo! Na outra semana, o mesmo!

Apaixonada!!! Então se jogou de cabeça. Dias depois… whatsapp, sem resposta; facebook, sem resposta. Inconformada, ligou. Diz ele que ela era bonita, divertida, mas ele não sabia porquê não havia se empolgado, por isso poderiam ser amigos. Chorou. Muito mesmo. Voltou pro Tinder. Voltou pra balada. O status? Inalterado.

Ela perdeu. O triste nem é a perda e, sim, o sentimento produzido pelo histórico de desencontros. Mais um fracasso! E mais um. E outro. Mas você pode aprender com o erro dela. Ou não, afinal, você leitora nunca seria personagem de uma história triste como essa, certo?

Brincadeiras à parte, poderíamos passar horas e mais horas a descrever possíveis fatores que levaram o rapaz a não desejar um relacionamento sério com a moça do exemplo. Porém, vale à pena analisar o desfecho sob a ótica do sentimento de amor segundo a perspectiva de Skinner (importante figura no campo da Psicologia – Análise do Comportamento). Em sua obra Walden II, o autor relaciona amor ao uso de reforçamento positivo, o que significa que esse sentimento se desenvolve em relações em que o carinho e o cuidado pelo outro são fortalecidos. E, para que haja o fortalecimento, o indivíduo tem que encontrar espaço para se comportar e ter tais padrões de comportamento aprimorados, bem como ser exposto às sensações de bem-estar que acompanham o fenômeno. No exemplo em questão, a moça não deixou o rapaz de comportar: ela procurou, ela se arrumou, ela foi, ela fez. Ela amou, se sentiu bem. Ele não fez quase nada, portanto, não sentiu nada em especial e pouco veio a ter a oferecer. Um verdadeiro delivery amoroso, onde a moça oferece o prato completo – cozinha, embala e entrega – ao toque de uma mensagem no celular. Que fique claro que o problema não é de ordem moral, mas de funcionamento do organismo.

O ser humano não se apega se não há engajamento. Assim, ela poderia continuar a se relacionar com o rapaz e a relação progredir, mas isso teria mais chance de ocorrer se ele também se arrumasse, pegasse o carro dele e fosse até a casa dela às vezes. E, com o tempo, propusesse outros programas para o casal. Moral da história: sem que o indivíduo se comporte pelo sucesso da relação, não há amor. Portanto, leitora, faça a sua parte e, principalmente, deixe que o candidato ao seu coração faça a parte dele. Você vai conseguir!

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Você já pensou que seus sentimentos podem dificultar sua recuperação?  Eles são um grande termômetro sobre como você está lidando com as dificuldades da doença e da vida.

Tristeza, ausência de prazer no que faz, sensação de estar sendo punido (a), irritabilidade, dificuldade em tomar decisões, dificuldade ou incapacidade para o trabalho, insônia, cansaço, alteração do apetite, … e até pensamentos de que a vida não vale mais a pena.

Todos esses sintomas físicos ou psicológicos são naturais em nossas vidas, principalmente quando nos deparamos com uma doença grave.  O natural é que estejam presentes no primeiro impacto do diagnóstico, e sejam amenizados ou desapareçam ao longo do tempo.  Portanto se você tem experimentado esses ou algum outro sintoma, é hora de buscar auxílio médico e/ou psicológico.

Algumas sensações são decorrentes da própria medicação e podem ser explicados pelo médico.  Você deve relatar  o que sente e questionar seus médicos sobre origens dos sintomas e medidas paliativas.

Entretanto alguns são advindos da maneira como você tem lidado com sua doença.  E hoje eu gostaria de conversar com você sobre um dos sentimentos/pensamentos mais importantes com o qual lidamos com as dificuldades em nossas vidas: A ESPERANÇA.

Você sabia que a desesperança pode desencadear os sintomas descritos anteriormente?

Mas afinal de contas o que é essa tal de desesperança?

Segundo o dicionário Michaelis esperança é o ato de esperar aquilo que se deseja obter.

E você, o que você tem desejado?

É possível perceber que alguns pacientes passam a ter dificuldades em pensar mais no futuro.  Adquirem uma visão pessimista sobre a vida, evitam contatos sociais, deixam de realizar atividade cotidianas mesmo tendo condições físicas para fazê-las, e em consequência passam a se sentir tristes, desmotivados, depressivos e ansiosos.

A falta desse desejo, da esperança, é a desesperança.

Você acredita que esse pode ser o seu caso?

Então é muito importante que você avalie as questões a seguir, tente efetuar os exercícios, e caso não se sinta melhor, é preciso que busque auxílio médico ou psicológico, pois quanto mais tempo você se sentir mal, sem esperanças, menos você fará para melhorar, e seu prognóstico pode ser prejudicado.

  1. Entenda quais reações físicas e psicológicas os medicamentos que você utiliza podem lhe causar e por quanto tempo perduram. Isso lhe ajudará a diferenciar o que é causado pelos medicamentos X sua forma de enfrentar as dificuldades.
  • Avalie como tem se comportado atualmente
  • Está mais pessimista em relação a vida?
  • Tem tido menos vontade de realizar as atividades cotidianas?
  • Se afastou das pessoas? (Não inclua aqui recomendação médica em função da baixa imunidade)
  • Pensamentos suicidas
  • Descrença em novas propostas de tratamento
  • Dificuldade em sonhar com o futuro

Em caso de responda afirmativamente a pelo menos uma das questões, é sinal de que você precisa pensar em alternativas diferentes para enfrentar seus problemas, ou seja, precisa de ajuda.

2.  Coloque em um papel todos os sonhos que você sempre teve, desde coisas simples como visitar mais as pessoas que gosta, dizer mais “eu te amo”, fazer uma viagem, comprar a casa própria, etc. O que te impede de fazer algumas dessas coisas? Sabia que as pequenas coisas, as coisas do dia a dia é que fazem a grande diferença em nossas vidas?

3.  O que você está fazendo para ser feliz hoje? Tem certeza absoluta que é somente a doença que lhe impede?  Já percebeu que alguns pacientes, mesmo doentes e até com alguns sintomas mais complicados que os seus, ainda se mantém ativos e fazendo coisas que os deixam felizes?

A esperança é um dos principais motores que nos motiva a fazer coisas.  E quanto menos coisa fazemos, menos respostas e consequências temos, e isso nos deixa com menos vontade de fazer novas tentativas.

Mesmo frente a condições adversas como uma doença, é imprescindível que mantenhamos nosso motor ligado, que tenhamos a esperança de que pode ser melhor, e que o melhor pode ser exatamente o hoje.  Então a sugestão de hoje é que você possa olhar seu futuro não daqui há 5, 15, 30 anos, mas o seu futuro hoje, daqui há 3 horas… o que você pode fazer para que você seja feliz?  Muitas vezes está em suas mãos, basta olhar e seguir em frente.

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Para todas as situações em que existe um paciente com câncer precisando de ajuda, teremos um anjo da guarda chamado CUIDADOR.

Essa pessoa é aquela que sempre está preocupada com o que é preciso fazer, com o horário do remédio, a higiene, a data da consulta médica, a alimentação, a roupa, e todos os cuidados envolvidos com o paciente.

Na maioria das vezes são familiares e amigos e algumas vezes também se revezam.  Há situações em que uma única pessoa assume essas funções.  E sabem por que?  Por dedicação e consideração a quem amam!  Isso é ou não é coisa de anjo da guarda?

Porém é importante que tenhamos um olhar mais específico para o cuidador, pois ele também precisa de cuidados.  Os itens a seguir trazem algumas reflexões necessárias para a saúde do cuidador, e algumas dicas e sugestões para amenizar as dificuldades diárias.

ACÚMULO DE ATIVIDADES – Muitas vezes o cuidador acumula as funções de cuidar do paciente, trabalhar fora, trabalhar em casa, cuidar dos filhos… tudo isso gera um estresse muito grande pelo próprio acumulo de responsabilidades.

Para melhorar essas atividades de rotina, um cronograma pode ser de grande auxílio.  E um cronograma significa listar todas as atividades necessárias, seus horários, dias da semana, e quem vai desempenhar aquela atividade.  Isso ajudará a todos, inclusive se houver revezamento dos cuidadores.  Confiar na memória de uma pessoa sobrecarregada não é adequado, pois a chance de falhas é muito grande e as consequências podem ser perigosas.

SENSAÇÃO DE CULPA – a sensação de ser responsável pelo paciente é uma das primeiras sensações do cuidador.  E com essa sensação, vem outras como querer mostrar para o paciente coisas que ele deve fazer para melhorar, tentar propiciar situações agradáveis, preocupar-se em evitar as situações difíceis, e quaisquer outras questões que envolvam manter o paciente em situação mais confortável.  E quando isso não ocorre, quando alguma coisa sai do controle, é muito comum que o cuidador se sinta culpado.  Principalmente quando falamos com mães ou companheiros (as), muitas vezes há o sentimento de “eu deveria ter feito algo para evitar isso” – então o sentimento de culpa aparece.

É fundamental compreender que, não só na vida do paciente com câncer, mas na vida de todos nós, a maioria das coisas não estão sob nosso controle.  E tentar controla-las trará mais estresse e sofrimento para todos.  Será necessário aprender a lidar com as dificuldades, as adversidades, tentando observar como é possível aprender com cada situação, se é possível evitar situações semelhantes no futuro, e se forem inevitáveis, compreender que raiva, estresse, revolta ou qualquer outro tipo de pensamento/sentimento negativos não trarão a solução.  Ao contrário, sentimentos positivos e otimista, também não resolvem o problema, mas tornam a situação mais suportável.  O bom humor pode ser um excelente remédio para as adversidades.

SENSAÇÃO DE INCAPACIDADE – perante qualquer diagnóstico de enfermidade todos nós ficamos apreensivos e esperançosos com uma melhora rápida e com o menor sofrimento possível.  Mas infelizmente em alguns casos a dor será inevitável, o próprio tratamento trará condições adversas e o paciente sofrerá não só fisicamente, mas também ficará mais depressivo, irritado, antissocial.  E não é possível fazer nada pelo paciente, o que é possível é oferecer apoio a ele.

O principal a compreender é que a própria doença algumas vezes altera o funcionamento do organismo do paciente, causando reações emocionais diferentes das costumeiramente apresentadas.  E sem dúvidas a condição de dependência deixa as pessoas mais sensíveis, irritadiças, desgostosas.  Qualquer reação emocional adversa não deve ser encarada como dirigida ao cuidador, mas como uma reação à situação difícil que o paciente está vivenciando.

Claro que é muito difícil receber ofensas ou tratar um paciente de mal humor.  A alternativa é que o cuidador procure formas de relaxar e momentos para descanso, afastando-se do paciente e permitindo também que ele reflita sobre o que ocorre.  A regra máxima é: evitar o confronto – não discutir, não questionar, não replicar.  Apenas faça o que deve ser feito, e se afaste.  A ausência as vezes é um excelente conselheiro para ambos.

NEGLIGENCIAR SINTOMAS DE DESGASTE FÍSICO E EMOCIONAL – Sim, há um acúmulo de tarefas e o cuidador não pode “fazer corpo mole”.  Mas muitas vezes, o cuidador acaba ultrapassando seus limites em nome da dedicação aos cuidados e obrigações.  Porém a situação de estresse à que está submetido é grave e, caso o cuidador não respeite suas necessidades, há uma grande possibilidade de desenvolver sintomas tanto físicos quanto emocionais, e adoecer.

Alguns sintomas que não podem ser negligenciados: ansiedade, tensão, problemas para dormir, problemas para se alimentar, pessimismo frequente, esgotamento de energia, resistência baixa (gripar-se com frequência, alergias, etc), queda de cabelo, problemas de pele, dores de cabeça, dores musculares.  Todos esses sintomas podem estar relacionados ao desenvolvimento de um quadro de estresse e podem se agravar.  Portanto, no mínimo sinal, é importante buscar um auxílio médico.   O próprio isolamento dos cuidadores, em função da falta de dedicação para sua vida pessoal, pode ser bastante agravante dos sintomas.

ESQUECER QUE TAMBÉM É HUMANO – muitas vezes o cuidador se dedica apenas ao paciente e esquece que também tem suas necessidades. Sente-se culpado por pensar que gostaria de descanso; irritado com os maus tratos recebidos do doente; exausto por não lhe sobrar energias por falta de descanso e sono tranquilo; acabam abdicando de suas próprias vidas, seus sonhos, seus desejos, mesmo que momentaneamente.

Sob este aspecto é fundamental que o cuidador se lembre que é uma pessoa também, e que todas as necessidades não só são aceitáveis, mas também necessárias para a vida de qualquer pessoa.  Que sim, o cuidador tem o direito de ter um momento de descanso.  E é mais do que necessário que se tente a possibilidade de revezamento entre os cuidadores, propiciando que, nos momentos de folga, o cuidador possa (e deva) buscar atividades que lhe tragam relaxamento, descontração e diversão.  Inclusive é importante tentar manter uma rotina de exercícios físicos como ir à academia, fazer caminhadas no parque ou no próprio bairro, manter uma alimentação balanceada e cuidar ao máximo das horas de sono.  Desta maneira o cuidador pode preservar sua saúde e continuar com sua ajuda ao paciente.

E for fim cuidador, negligencie tarefas domésticas, regras sociais desnecessárias, ou qualquer outra questão possível, mas não negligencie VOCÊ!  Porque se você não se cuidar, corre o sério risco de trocar de papel de cuidador para o papel de paciente.

E você paciente, cuide de seu cuidador.

Ahh e não esqueça de agradece-lo(a) também!

Doar-se é diferente de anular-se… e então comecei a ter alguns problemas.

Percebi que a vida a dois não é um conto de fadas como aprendi quando era menina. Foi por meio desses surpreendentes encontros entre o príncipe e a princesa que teci todos os meus sonhos de casar, ter uma família, ter filhos e viver muito feliz. Mesmo porque era assim que minha avó, minha tia, minha mãe, minha irmã, a sociedade inteira dizia que eu encontraria a felicidade.

Só que eu me casei, tive filhos e me dei conta de que não estava feliz! O que faltava então? Onde está essa felicidade tão difícil de conquistar?

Foram inúmeros questionamentos até começar a compreender:

1. O amor é um sentimento construído. E sim, é preciso escolher para quem e com quem iremos construir esse sentimento. Ele não deve ser maior do que nós mesmos.

2. A união saudável entre duas pessoas deve ser natural, sem esforços desnecessários, sem provas, sem desesperos… apenas deve haver o respeito natural entre duas pessoas que se relacionam, e os sentimentos são recíprocos e genuínos.

3. Buscar a “tampa da panela”, “a metade da laranja” tem dois lados: o positivo é que devo buscar algo que seja da mesma natureza que eu, ou seja, combinar meia laranja com meio quiabo não daria muito certo, então é saudável a busca por uma pessoa semelhante; o lado negativo é que, se estou procurando algo que falta no outro, é sinal que também encontrarei alguém “faltante” – o que uma pessoa que não é completa pode compartilhar? É provável que ela também queira ser complementada. Daqui surgem sentimentos de dependência que não são os mais indicados para um relacionamento afetivo.

4. Filhos são pessoas que amo, e não devo depositar minhas expectativas ou sonhos neles. Eles têm o direito de ter os próprios sonhos. Irão crescer e querer viver a vida deles, assim como cada um de nós fez.

5. Além de ser mãe devo me lembrar que sou esposa, companheira, amiga, profissional e todos os demais papeis que eu assumi antes do casamento. Eles ainda existem e não é saudável abandoná-los, pois abandonar meus próprios sonhos significa ficar frente a frente com a frustração. E muitas vezes significa culpar o outro pelas minhas renúncias.

6. A história de até que a morte nos separe é verdadeira – pois podemos ter morrido há muito tempo, e estarmos em pé somente por uma sobrevida. E eu não quero só sobreviver… quero que as coisas renasçam para mim.

Foi então que percebi que havia me esquecido de mim mesma. Esquecido de que mais do que estar à disposição para a família, devo estar à minha disposição.

Devo lembrar o que me faz feliz e buscar isso. Devo me dedicar à minha família, mas não abrir mão da minha vida em prol da vida de todos eles. Escolhas são necessárias, mas anular-se não é escolher. Não posso esquecer de mim.

Anular-se é deixar de saber quem eu sou, deixar de pensar no que quero, no que gosto e em como poderei me satisfazer.

Anular-se significa inutilizar, invalidar, abolir, cancelar qualquer possibilidade de ser feliz.

Mas em nome do amor pela família não percebo que estou fazendo isso, e simplesmente sigo em frente, procurando faze-los felizes.

Então, se algum dia você se deparou com um sentimento de vazio, com o excesso de “exigências”, com um peso extremo sobre os ombros… talvez seja essa a hora de se questionar: Quem eu sou mesmo?

E ir em busca das respostas.

Receber o diagnóstico de câncer é uma notícia muito impactante.  O diagnóstico traz em si a ideia de finitude, de perder tudo o que temos de bom na vida, nosso amor pelas pessoas, e um grande vale se abre dentro do peito, o coração fica apertado, a cabeça rodando e os pensamentos confusos…

É comum observarmos reações iniciais de revolta, questionamentos do tipo: mas por que eu? O que fiz para merecer isso? Mas nenhuma delas receberá resposta.

Mas é preciso compreender que, mais do que o medo do amanhã, é preciso que você cuide do que existe HOJE.  E hoje existe uma pessoa que precisa de atenção, apoio e muitas vezes compartilhar sua dor, seus anseios.

O que fazer?

O mais importante a fazer nesse momento é exatamente buscar o apoio das pessoas em quem você confia e que te amam.  E sem dúvida alguma será necessário ser forte o bastante para assumir seus medos, suas angústias, seus sonhos, suas frustrações e ACEITAR receber o amor do outro.  Pois dizer que tem câncer, significa se deparar com todos esses medos, e será muito importante poder compartilhar tudo isso com quem você ama.

O diagnóstico de câncer obviamente não é igual a uma dor de dente que você chega em casa e diz para seu par: fui ao dentista e terei que fazer um canal, marquei para amanhã e logo depois tudo estará resolvido.  A doença implica em um processo longo que vai da hipótese diagnóstica até a confirmação do mesmo, passando pelos tratamentos possíveis, e as vezes mais de uma modalidade, pois nem todos respondemos da mesma maneira aos tratamentos, até chegar aos exames pós tratamento.  Tudo isso envolvendo grande ansiedade em todos os envolvidos.  Nada mais justo que as pessoas saibam o que esperar de tudo isso, então não hesite em envolver as pessoas e pedir auxílio para que vocês conheçam o máximo sobre tudo o que virá pela frente.

Porém não há ninguém melhor para nos dar esse apoio do que nossa família e nossos amigos.  Então o primeiro passo é: sim, você deve contar a estas pessoas pelo que está passando.  E contar significa dizer que foi ao médico, o que o médico suspeita ou como ele descobriu, e sobre os tratamentos que já estão previstos.

Vida que segue ...

O segundo passo é compreender que as pessoas reagirão de formas as mais variadas possíveis:  alguns vão de desesperar, outros vão te dar a maior força, outros se farão de fortes, outros serão fortes, outros não saberão simplesmente como agir… e você, a pessoa mais interessada em tudo isso é quem irá dar o “rumo da conversa”.  Você é quem deve mostrar às pessoas como quer ser tratado (a), que tipo de auxilio ou apoio você irá precisar, como poderão estar a seu lado e ser uteis.  Algumas sentirão pena, ficarão com aquele olhar parado como quem diz: meu Deus como faremos no Natal sem você?  E outros tentarão achar uma forma descontraída e otimista de ver as coisas.

Mas uma coisa é inevitável: as pessoas que você ama sofrerão com a notícia, mas não será diferente do que você está passando.  Será preciso compreender neste momento que o sofrimento faz parte da vida.  O que irá diferenciar as nossas vidas é a forma com que lidamos com o sofrimento.  E se você, sua família e seus amigos conseguirem compartilhar tudo isso, será menos complicado para todos.

A notícia para os filhos também é importante, pois eles perceberão as mudanças e será muito pior esconder.  As crianças aprendem conosco sobre como lidar com situações difíceis.  Portanto vale lembrar que tudo dependerá de como você passará as informações.  Para os filhos é adequado passar tranquilidade em relação ao diagnóstico e esclarecer as dúvidas tanto sobre a doença quanto em relação ao futuro, sobre o tratamento, o mau humor, as dores inevitáveis, os dias necessários de descanso, e tudo o que virá.  É muito natural que as crianças e adolescentes sintam muito medo de perder seu ente querido, então uma visão otimista sobre o tratamento será muito bem-vinda para não criar outros problemas além dos já existentes.

Em resumo:

Não há uma formula mágica para se dar uma má noticia (e qualquer doença é uma má noticia).  Simplesmente porque independente da forma, a notícia será a mesma.  O que existe é a maneira que iremos olhar para a vida depois da notícia que recebemos.

Há na medicina atual grandes avanços em relação ao câncer e a melhor maneira de encarar um diagnóstico é buscar conhecer o máximo sobre sua doença, é poder falar sobre ela e sobre o tratamento em casa sem preconceitos (como o preconceito de que quem tem câncer já morreu), pois será por meio da proximidade da família, dos amigos e de toda a equipe médica que o paciente, nos momentos mais complicados, poderá ter nessa rede de apoio um combustível para resgatar suas forças e energias para seguir em frente.

O caminho pode ser árduo, mas ninguém disse que você não poderá chegar lá.  E o mais importante é você saber que não precisa chegar sozinho (a).  Conte com as pessoas a seu lado, com a satisfação de saber-se amado (a), querido (a), e permita que as pessoas estejam com você.  Se sentir dificuldades em caminhar só, busque apoio psicológico.  A terapia serve para que possamos descobrir diferentes formas de lidar com as mesmas situações.  Serve para conseguimos ver caminhos anteriormente encobertos.

Mas principalmente neste momento de dificuldade, não se isole.  Busque apoio e divida as angústias, elas certamente se tornarão mais leves para você.

Frequentemente observamos nos relacionamentos um dos parceiros fazendo questão de estar com o outro em todos os momentos, em todas as ocasiões, em todos os lugares, horas, situações… ufa! Chega até a sufocar.

Muitas vezes este ciúme ou amor extremo é valorizado pelo parceiro e gera uma série de conflitos para o casal. Parece até que se um quiser visitar um amigo sozinho está cometendo um crime… praticamente uma traição!

Se você já se percebeu numa relação como esta, é importante reavaliar e considerar a necessidade de ter uma conversa aberta para a manutenção de um relacionamento saudável.

O ser humano, dentro de sua espécie humana, precisa de um relacionamento afetivo sexual – independente de qual seja sua orientação sexual. Fato é que nossa espécie precisa se relacionar socialmente, afetivamente e sexualmente entre si.

Paralela a esta necessidade do ser humano, há sua história de vida individual. E não mais importante do que as questões determinadas pela filogenética, pela história de cada indivíduo, também teremos a cultura no qual se está inserido e que determinara uma serie de posturas para cada um dos parceiros.

É dentro deste turbilhão de expectativas, desejos, cobranças, regras sociais que nossos relacionamentos se estabelecem e se mantém.

Portanto quando estamos avaliando um relacionamento afetivo, por exemplo, será necessário entendermos cada um destes contextos e como cada parceiro lida com cada questão em separado, e principalmente, avaliarmos como o casal construiu a relação tendo como base estas três esferas de desenvolvimento e determinação de comportamentos.

Quando nos deparamos com casais mais possessivos, como descrito no título, vale a pena tomar atenção: normalmente em nossa sociedade atribuímos a um sentimento a causa de nossos comportamentos, ou seja: fico ansiosa, brigo com meu namorado, faço questão de segui-lo em todos os programas porque sou muito ciumenta.

Entretanto a questão é: por qual motivo você sente tanto ciúme?

Será a partir desta resposta que conseguiremos avaliar as verdadeiras relações de dependência, de grau de importância sobre a relação, e das formas de controle entre os parceiros.

Quando temos posse, muito provavelmente é em função de sentirmos o risco da perda. Receio este advindo de ser um risco real, ou como ocorre muitas vezes, de um risco que criamos em virtude de nossa história passada. Qual seja: tive relacionamentos fracassados anteriormente, história de traição, e desta vez considero que se estiver ao lado do meu parceiro não o deixarei sair da linha.

Mas as coisas começam a sair um pouco do controle e vamos percebendo que ficar perto não garante segurança no relacionamento – ainda mais hoje com toda a movimentação nas redes sociais que temos. E nos sentimentos então mais inseguros e buscamos mais proximidade.

Muitas vezes o parceiro não fica confortável com esta situação e acaba dando desculpas para se afastar, pois sente-se literalmente sufocado. Ocorre então que esta postura nos deixa mais inseguros e faz com que criemos mais alternativas para a proximidade – o que de fato acaba criando um ciclo vicioso.

Portanto, se você percebe em seu relacionamento a falta de espaço ou uma necessidade de estar perto toda hora, vale a pena avaliar se não é o momento para parar, conversar, estabelecer alguns limites para ambos parceiros e enfim conseguir um equilíbrio entre o amor e a liberdade.

Tem alguma dúvida, envie-me um e-mail que terei o maior prazer em ajudar.

Até breve!

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A terapia de casal é uma estratégia terapêutica onde os dois parceiros são atendidos ao mesmo tempo, sejam eles namorados, noivos, casados ou em qualquer tipo de relação a dois, e independente de orientação sexual.

Todos nós já sabemos o que nos faz sofrer, o que nos irrita, as dificuldades que temos em lidar com o outro, no relacionamento, com os filhos, no trabalho… então porque fazer terapia?

De maneira geral a terapia tem por objetivo auxiliar a pessoa a identificar as situações que podem lhe causar comportamentos e sentimentos desagradáveis, e principalmente aprender a lidar com elas se puder resolvê-las, e no caso de não ter solução, aprender a viver com elas.

Será que preciso de terapia de casal?

Um exemplo que sempre menciono é: o marido atrasa uma hora e quando chega encontra a esposa com cara feia, chateada.

Ele a questiona: – O que foi amor?

Ela responde entredentes: – N A D A com tom de voz firme e chateado, sem contato visual, ou com contato visual “fumegante”!

Esse exemplo sempre angaria risos exatamente porque todos que já vivenciaram um relacionamento já se depararam com situação semelhante.

Todos nós temos a consciência de alguns itens:

  • Atrasos irritam
  • Não avisar irrita
  • Ter que avisar a cada minuto irrita
  • Dar satisfação faz se sentir controlado
  • Não dar satisfação faz sentir que não tem importância para o outro

E poderia enumerar mais uma série deles aqui, mas não é o objetivo. O que é importante é entendermos qual o papel da terapia de casal para este exemplo.

Em meio a todas essas nossas certezas, o mais importante é saber:

Por que o marido se atrasou e não ligou? Por que a esposa precisa que ele avise? Por que ao ser questionada a mulher disse “N A D A” se na verdade gostaria de dizer outras coisas? Ou as vezes disse coisas que agrediram o marido, quando na verdade ela queria a atenção dele e seu carinho? Por que o marido não conseguiu perceber as necessidades da esposa e teve que questionar se havia algo?

Enfim, seriam vários questionamentos com o objetivo de entender como é o funcionamento do casal, como os dois indivíduos se comportam para obterem ganhos como casal e não como indivíduos. Entretanto não podemos esquecer que temos dois indivíduos com histórias diferentes, expectativas e experiências diferentes.

Objetivos da terapia de casal

O objetivo da terapia de casal seria analisar, dentre inúmeros itens, os seguintes:

  1. O que o marido percebe sobre o que irrita a esposa?
  2. O que a esposa percebe sobre o que faz o marido se sentir mal?
  3. Como o marido e a esposa se comunicam sobre coisas positivas e negativas?
  4. Como se expressam nos momentos de dificuldades?
  5. Quais expectativas possuem sobre o relacionamento?
  6. O que cada um quer dizer nas “entrelinhas”?
  7. Como podem se comunicar de maneira assertiva, ou seja, dizer o que querem, mas sem agredir o outro?
  8. O que os dois estão fazendo para “alimentar” o amor e a relação?
  9. O que cada um está fazendo que está prejudicando o amor e a relação?

Portanto, se você se identificou com algum questionamento ou acredita que o casal esta precisando reavaliar sua maneira de agir, SIM a terapia de casal poderá ajudar a melhorar a relação e aprender a melhorar a vida a dois.

Mande um e-mail em caso de dúvidas, e assim poderemos avaliar melhor sua situação.

 

2 comentários em “Projeto 2017 Feliz!”

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