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Projeto 2017 Feliz!

Mesmo sabendo que depressão tem tratamento, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina.  Atualmente 5,8% da população sofre com a depressão – ou seja, 11,5 milhões de brasileiros estão deprimidos.

Vamos a uma explicação genérica sobre os comportamentos para compreendermos a depressão e seu tratamento.

Tudo o que pensamos, sentimos ou fazemos podem ser considerados comportamentos e, portanto, podem ser aprendidos.

Aprendemos a sentir, a pensar e a agir através dos mesmos mecanismos, ou seja, seguindo modelos, seguindo regras ou pelas consequências que recebemos quando fazemos algo. Se a consequência do que fazemos é positiva, nos mantemos fazendo a mesma coisa. Se a consequência é negativa, nós paramos de fazer dessa maneira.

Lei do comportamento.

A “lei do comportamento” é: sempre existirá um contexto, um comportamento (ação, pensar, sentir), e uma consequência para esse comportamento. Quando nos deparamos com uma situação, nós avaliamos o contexto, escolhemos o comportamento e esperamos uma consequência positiva.

O problema da pessoa depressiva é que ela não consegue se comportar, então essa lei do comportamento é quebrada.

E o que acontece quando a pessoa para de se comportar? Ela para de receber as consequências.

Mas se a consequência é quem nos diz se devemos manter ou não nossos comportamentos, ficar sem consequências deixa a pessoa num vazio de sentimentos, pensamentos e comportamentos.

Então se a pessoa para de sair, de ver os amigos, de ir trabalhar, de fazer comida, de andar no parque, de ligar para os parentes, fica sozinha dentro de casa ... ela para de ter o retorno de todas essas ações. Ela para de receber o carinho dos outros, para de se sentir competente por conseguir realizar suas atividades, para de ter o prazer que algumas coisas lhe trazem... sobram então só sentimentos negativos como a tristeza, o desanimo, a desesperança, o pessimismo, os pensamentos de inferioridade, a baixa estima, angustia, medo, falta de prazer, dentre outros.

Como a terapia pode auxiliar na depressão?

O processo da psicologia tem como objetivo compreender as causas que levaram a pessoa à depressão, mas principalmente entender, apoiar e ensinar a pessoa a reconhecer seus sentimentos, analisar as situações e voltar a se comportar.

A explicação pode até parecer simples, mas o processo normalmente é longo e intenso. Quando há apoio familiar o processo é mais efetivo, pois a família poderá promover estímulos e apoiar que o paciente volte a se comportar.

Nosso organismo é uma coisa só, ou seja: emoção e físico interagem e são interdependentes. Isso significa que alterações de emoções podem causar complicações físicas e vice-versa. Por isso em algumas situações o uso de medicamentos pode fazer grande diferença para o tratamento da depressão.

O tratamento da depressão inclui psicoterapia e medicamentos para regulação das alterações físicas, evitando que a doença progrida.

A consequência mais grave da depressão é o suicídio, portanto, quanto mais rápido o diagnóstico, mais efetivo o tratamento.

A vida da mulher está tão corrida com o mundo moderno e suas responsabilidades com os filhos, a casa, a profissão, o casamento ...  que nunca sobra um tempo para cuidar dela mesma.  Manter o equilíbrio físico e emocional vira uma tarefa impossível!

E você sabe o que isso causa em sua vida?

Ansiedade, tensão, incerteza, angústia, cobrança, culpa, medo, depressão, stress, solidão...  e quando esses sentimentos não são devidamente controlados, acabam causando no corpo doenças físicas e psicossomáticas!  E o pior que você, mesmo doente, continua se sentindo responsável pela família, trabalho, relação, casa, etc etc etc.

Confira 10 dicas especiais para se manter o equilíbrio físico e emocional.

  1. Respeite seus limites

Você é uma pessoa só, mas com muitas atribuições – a casa, os filhos, o trabalho, a relação amorosa.  E ainda você provavelmente tem um alto nível de auto exigência.  O mundo nos ensina que devemos dar conta de tudo isso, mas é humanamente impossível!  Então é preciso que você lute contra essas cobranças externas e respeite seus limites.  Deixe a louça na pia, distribua as tarefas em casa, se permita almoçar por uma hora... é preciso que você observe seu corpo e veja que ele muitas vezes te pede um descanso.  Para manter o equilíbrio físico e emocional será necessário fazer escolhas - escolha por sua saúde.

  1. Respeite suas vontades

Na maioria das vezes observamos mães e esposas dedicadas fazendo tudo pela família e se esquecendo delas.  É muito importante que você respeite suas vontades, seus desejos e também consiga realiza-los.  Assim como você fica feliz em fazer algo pelas pessoas, deixe que elas façam coisas por você também.  Permita-se ser cuidada, se permita querer coisas e também realizá-las.

  1. Organize uma agenda

Diante de tantas responsabilidades é necessário que você tenha horários para cada atividade, e que principalmente inclua nessa agenda horários para você.  Somente estabelecendo prioridades e determinando tempo é que você conseguirá dar conta de tudo o que precisa fazer.  Caso contrário acabará se sentindo sobrecarregada e frustrada por não realizar tudo o que é necessário.  Equilíbrio significa também dividir, planejar e segmentar.

  1. Tenha disciplina

Após estabelecida uma rotina é necessário que você cumpra à risca sua agenda.  Não faça concessões pois isso atrapalhará seu desempenho e aquele sentimento de insucesso voltará.  Siga confiante sua lista de prioridades e certamente você se sentirá muito melhor quando chegar ao fim do dia.

  1. Faça coisas positivas por você

Todo ser humano precisa de recompensas para se sentir feliz.  Dê de presente à você uma roupa nova, um batom, um dia de folga, um dia de passeio onde você gosta, faça sua comida predileta, tire um tempo para ler um bom livro.  É necessário que VOCÊ faça coisas que te tragam prazer, pois esse é o melhor antídoto para a depressão e a ansiedade.  Manter o equilíbrio físico e emocional inclui um olhar diferenciado para você, pois quem deve estar no foco é VOCÊ.

  1. Afaste-se de coisas e pessoas negativas

Assim como buscar coisas positivas, você deve se afastar do que lhe traga sentimentos negativos.  Não se obrigue a gostar de ninguém, não se sinta culpada por ter um momento de descanso, mas sobretudo não se coloque em situações que você sabe que irão te trazer coisas ruins.  As vezes se afastar de um problema por um momento é a melhor maneira de se manter em equilíbrio físico e emocional para conseguir resolve-lo posteriormente.  O estresse altera condições físicas e psicológicas nos deixando vulneráveis inclusive a doenças.

  1. Aprenda a controlar sua ansiedade

A ansiedade é um sentimento aprendido e, portanto, pode ser mudado.  Ansiedade está relacionada ao nosso receio de ter consequências ruins no futuro.  Aí ficamos tentando prever e controlar o que irá acontecer, para garantir que não sofreremos.  Mas infelizmente nós não conseguimos controlar o futuro.  Não conseguimos controlar o que o outro pensa ou sente.  Não conseguimos controlar muitas vezes nem nossos próprios sentimentos.  O que conseguimos controlar são nossas ações, independente do que estivermos sentindo.  Então é importante que seu foco seja no hoje – viva um dia de cada vez, pois ontem já não é possível mudar nada, e amanhã ainda nem chegou.

  1. Fique perto de quem te faz bem

Não deixe que a rotina do dia a dia te afaste dos amigos e dos familiares importantes para você.  São essas pessoas que vão nos resgatar quando estivermos lá no fundo do poço, quando não tivermos mais forças para suportar os problemas.  É por essas pessoas que valerá à pena continuar lutando e superando as adversidades.  Então é necessário que você tenha amigos.  Cultive o carinho e atenção deles para que possa ter com quem contar e para que também possa ajudar quando eles precisarem de você.  O ser humano não foi feito para viver sozinho, então não se isole.

  1. Faça exercícios físicos

O corpo é uma máquina e precisa de cuidados.  Quando deixamos uma máquina enferrujar ela começa a funcionar mal.  Por isso é necessário fazer algum tipo de exercício.  Academia, jogos, natação... qualquer coisa que te agrade.  Os exercícios físicos fazem bem para o corpo pois relaxam a musculatura que fica tensa com os problemas diários.  Também ajudam na eliminação de todas as toxinas que liberamos no corpo quando estamos estressados.  Além disso o exercício ajuda na socialização.  Quando fazemos exercícios liberamos substancias químicas que nos dão a sensação de prazer.  Para um dia cheio de problemas, é um santo remédio!  Comece com uma caminhada diária de pelo menos meia hora... você sentirá a diferença.

  1. Peça ajuda sempre que precisar

Por último, mas não menos importante, é preciso que você peça ajuda!  Deixe que as pessoas façam as coisas por você, deixe sua família te ajudar, desabafe sobre seus problemas, divida suas angústias e medos e peça ajuda!  Muitas vezes não conseguimos ver a solução e ela está ali, pertinho... contar com o apoio de quem nos ama é muito importante.  E se for necessário, busque ajuda de um profissional da psicologia para que a caminhada não seja tão sofrida nem tão demorada.

Dessa maneira, se você seguir diariamente essas 10 dicas, certamente você conseguirá manter o equilíbrio físico e emocional e seu organismo estará mais saudável para desfrutar de uma vida plena e feliz!

Erika Scandalo - Psicóloga no Morumbi / SP

Cancerofobia é um termo que tem sido utilizado para designar pessoas que desenvolvem uma fobia – medo exagerado – de desenvolver câncer.

Alguns grandes problemas desse quadro:

  1. A pessoa se submete a tratamentos ou ingere substancias sem efeitos cientificamente comprovados, que podem trazer complicações para sua saúde.
  2. O indivíduo ocupa demasiadamente seu tempo tentando se prevenir do câncer. Entretanto infelizmente não existe comprovação cientifica de causas determinantes para o câncer.  O câncer é multi determinado, ou seja, não há uma causa específica mas vários condições envolvidas .  O problema é que tal dedicação gera prejuízos emocionais e sociais pois deixa de fazer uma série de coisas pelo medo de ter câncer.
  3. O paciente com câncer busca alternativas milagrosas, podendo se expor a condições que prejudiquem seu quadro clinico.

A cultura da informação

É imprescindível a divulgação das formas de prevenção e de tratamento do câncer e de quaisquer outras doenças.

Porém a disseminação indiscriminada de informações certamente tem proporcionado o desenvolvimento de comportamentos desajustados.

A internet, os blogs, as publicações, os sites têm trazido informações uteis.  Mas infelizmente  também têm espalhado remédios milagrosos, tratamentos surpreendentes, chás e alimentos que evitariam ou câncer.  Além também de afirmar que diversos alimentos e substâncias químicas são os causadores do câncer.  Porém nada disso é consistentemente comprovado pela ciência.

Em decorrência desse “consumismo informativo” nos deparamos com a necessidade de saber o máximo possível.

Nossa cultura passou de formativa, para informativa.   Ou seja, buscamos informações, mas não consideramos as origens das mesmas, a fidedignidade dos dados... consumimos as informações, mas pouco as avaliamos.

Numa busca rápida pela internet encontrei que:

  • usar desodorante causa câncer
  • ingerir açúcar ou sódio causa câncer
  • não comermos carne vermelha evita câncer
  • tomar chá diariamente protege do câncer

Mas se essas informações fossem realmente verdadeiras para todos os casos, a comunidade científica já teria encontrado a cura para todos os tipos de câncer!

Devemos utilizar sim as informações para mantermos uma vida saudável em todos os aspectos: alimentação, exercícios regulares, relaxamento, meditação, equilíbrio emocional, fazer check up regularmente.  Mas não podemos utilizar as informações de forma generalizada e indiscriminada.

 

O problema da fobia

O problema é utilizar informações não validadas, na expectativa de resolver um problema para o qual ainda não existe resposta.

A urgência em querer saber dos novos dados disponíveis, das novas possibilidades ou medicações, logo vai se deparar com a impossibilidade de conseguir acompanhar a rapidez com que as informações são disponibilizadas -  e isso gera grande frustração e grande ansiedade.

Quando estamos ansiosos esperamos obter respostas imediatas, e daí surge o comportamento de seguir todas as sugestões encontradas na internet.   Essa conduta exagerada se torna perigosa, pois a pessoa passa a se submeter a inúmeras exposições desnecessárias.  Ela desenvolve uma fobia – um medo exagerado de desenvolver o câncer e faz de tudo o que encontra para tentar evita-lo.

A pessoa passa a viver para evitar o câncer e não para ser feliz. Está instalada a cancerofobia.

Com isso ela perde os momentos importantes de sua vida, fazendo coisas que não tem comprovação cientifica de que levem ao resultado esperado.

E inclusive o paciente com câncer, quando desenvolve cancerofobia, pode se envolver em tratamentos que prejudicam sua qualidade de vida e que pioram o estágio da doença.

 

Por que não adianta ter medo do câncer?

Ninguém quer ficar doente, ninguém quer morrer, mas as pessoas fóbicas esquecem de viver!  Esse é o maior problema da cancerofobia.

 Ainda não conhecemos especificamente as causas de todos os cânceres.  Cientificamente temos dados que comprovam diversos fatores que propiciam o desenvolvimento da doença, mas ainda assim não podemos generalizar que todas as pessoas que estão expostas ao sol por mais de X tempo desenvolverão câncer de pele, pois algumas não desenvolvem.

O câncer é multifatorial, ou seja, é uma combinação de componentes do ambiente com a carga genética do indivíduo e seus hábitos cotidianos.  Por isso é tão difícil generalizar a prevenção e também o tratamento.

Cada tipo de câncer é específico para cada tipo de paciente, pois cada organismo reage de uma maneira diferente aos medicamentos e tratamentos disponíveis.

Não é possível controlarmos o surgimento da doença.

Então temos duas opções:

  1. Nos tornarmos escravos dos ditos milagres para a prevenção do câncer, nos submetendo a alternativas não comprovadas.
  2. Adquirimos hábitos saudáveis e vivermos nossas vidas com todas as dificuldades que ela nos impõe.

Quando temos medo vivemos no futuro.  Mas não conseguimos estar em dois lugares ao mesmo tempo, o que significa que nosso presente estará passando e nós não estaremos aproveitando.

Medo de ficar doente – todos nós temos.

Mas é possível viver e ser feliz, mesmo sentindo medo.

A escolha é sempre sua!

O que é a morte?  O que é morrer?

Nunca ouvi alguém dizer que gosta de falar sobre o assunto.  Entretanto a morte é o único fato que nos iguala, que nos aproxima, que nos torna comuns – como uma flor, um bicho ou um amor.  Tudo morre.  Tudo o que está vivo, um dia se findará.

Então por qual motivo temos tanto medo do final?  Talvez seja pela falta de controle sobre o momento em que acontecerá?  Ou será por desejarmos termos mais e mais tempo para fazer tudo aquilo que desejamos?

Então fico aqui pensando:

se queremos mais tempo, então...

E se em vez de nos preocuparmos tanto sobre quando o morrer chegar... nos dedicássemos ao bem viver?  Se não tentarmos controlar o tempo, mas o nosso pensamento, o destinando somente aos nossos amores e desejos intensos?

E se em vez de cultivarmos o stress, déssemos chance para o nascimento da paz interior?  Aquela que encontramos quando conseguimos viver a intensidade de um momento, a felicidade de um beijo, a doçura de um abraço ou o acalanto de uma palavra de afeto?

E se em vez de questionarmos o mundo questionássemos a nós mesmos:  o que estou fazendo com a minha vida?  A quem estou dedicando minhas ações?  Que tipo de sentimentos estou cultivando?

E se em vez de culparmos a doença, assumíssemos a responsabilidade de aproveitar cada segundo que nos resta?  E aproveitar significa viver no hoje!  E para isso é preciso concentração, vontade, energia e treino.

E se em vez de chorarmos de medo da morte, sorríssemos pela alegria da vida?  Pequena, curta, sofrida, turbulenta, serena, profícua, intensa, descontrolada ... mas a vida que pode ser vivida?

Me parece então que o problema não é a morte.  Me parece que ao colocar a possibilidade do desaparecimento, é o momento em que as coisas mais importantes da vida se tornam visíveis – porque no dia a dia elas existem, mas são como fumaça, intangíveis, voláteis, quase inacessíveis.  Elas podem estar aí por mais um instante.  Mas se você não olhar, não poderá alcançar.

Da morte não sabemos nada – sonhamos e imaginamos tudo.  Do céu ao inferno, do paraíso ao nada, do renascer ao extinguir.  E por isso não há nada que possamos fazer.

Mas da vida, sabemos o que está ocorrendo agora.

Pode não ser o que exatamente desejamos.  Pode ser inclusive muito longe do que sonhamos.  Pode ser algo que nos incomoda e nos faz sofrer.  Mas é isso o que temos e o que sabemos.  São essas experiencias, lutas, aprendizados que temos para viver.

As vezes já estamos mortos e nem sabemos...

O que faço para ter amigos - 5 dicas especiais

 

Tenho muitos conhecidos, pessoal da escola/faculdade, no trabalho, no clube, pessoal da família que é mais próximo, mas não sinto que eu tenha aquela pessoa que me entende e com quem eu possa contar... eu não tenho um melhor amigo.

Eu até tenho algumas pessoas com quem eu gostaria de conversar, mas sempre que as procuro elas nunca me retornam, ou nunca tem tempo para mim.  Eu fico sempre me perguntando o que eu faço para ter amigos de verdade?  Como devo me aproximar das pessoas?  O que eu devo dizer?

 

Se você se identificou com alguma parte desse relato, esse texto é para você!  Quero lhe apresentar algumas dicas para que você se sinta mais confiante ao fazer novas amizades.

Em primeiro lugar é importante pensarmos que para termos mais amigos é preciso QUERER fazer novos amigos.  E isso significa que será necessário nos dedicarmos a alguns pontos:

  1. Identificar lugares onde possamos encontrar novas pessoas
  2. Escolher as pessoas de quem vamos nos aproximar
  3. Ter iniciativa para um primeiro contato
  4. Investir nessa nova relação de amizade

Vamos falar um pouquinho sobre cada um desses passos:

1. Identificar lugares onde possamos encontrar novas pessoas

Normalmente nos relacionamos com as pessoas que fazem parte do nosso dia a dia como na escola, no trabalho, na academia, na igreja, etc.  Mas muitas vezes nós nos dedicamos a um determinado grupo e nos fechamos a novos contatos.  Ou então nós frequentamos esses locais, como a academia ou igreja por exemplo, fazemos nosso treino, assistimos à missa/culto e vamos embora.

Nessa ultima situação estamos perdendo uma grande chance de conhecer novas pessoas que inclusive tem gostos e pensamentos parecidos com os nossos.  Desperdiçar isso é perder uma grande vantagem de já ter assuntos em comum para iniciar uma conversa.

Portanto você precisa considerar que todos os  locais que gosta de frequentar são perfeitos para conhecer novos futuros amigos.

2. Escolher as pessoas de quem vamos nos aproximar

Após observarmos o ambiente, é preciso agora observar as pessoas que podemos conhecer neles para fazermos amizade.  Essa observação é um grande treino e vamos nos aprimorando quanto mais praticamos.

É importante que você olhe as pessoas, vejam como elas são, o que fazem, o que leem, sua vestimenta, seu jeito de se comportar.  Tudo isso faz com que você consiga avaliar se são pessoas que parecem com você ou não.  Afinal é muito mais fácil fazer amizade com pessoas mais parecidas com o nosso jeito.

3. Ter iniciativa para um primeiro contato

Quando você identificar pessoas que lhe pareçam interessantes, é a hora de planejar o primeiro contato.  Para essa aproximação é interessante considerar as chances de que a pessoa possa lhe dar atenção.  Pessoas ocupadas, em grupo ou muito concentradas normalmente não prestam atenção ao que acontece em volta e tendem a não responder tão bem os contatos.

Observe outras pessoas que estejam sozinhas, talvez ela também tenha a mesma necessidade de fazer novos amigos.  Esse primeiro contato normalmente começa com um olhar, que se a pessoa corresponder, demonstra que esta prestando atenção em você.

Pense num assunto que vocês possam ter em comum para começar a conversa.  Cumprimente as pessoas com um sorriso no rosto - aquelas que responderem ao cumprimento estão mais propicias a conversar.  Assim, com a observação desses pequenos detalhes, você consegue avaliar as pessoas que estão mais disponíveis para se engajar numa conversa e terá mais chances de ter sucesso.

Por vezes as pessoas não estarão disponíveis, mas tudo isso é um treino, lembra?  Quanto mais você se expuser a essas situações, mais vai conseguir avaliar, escolher as pessoas e ter resultados positivos.

4. Investir nessa nova relação de amizade

Agora que já conseguiu fazer o primeiro contato, é importante alimentar essa amizade.  Afinal de contas uma amizade começará com a troca de algumas informações.  Posteriormente vocês vão iniciar uma conversa mais longa e poderão se conhecer melhor, trocar mais ideias e descobrir coisas em comum.

Alimentar a amizade significa manter contatos frequentes, pensar em fazer coisas juntos, convidar a pessoa para programas em outros lugares além dos que vocês já se encontram habitualmente.

Também nessa questão de investir na amizade é preciso pensar que as pessoas tem opiniões diferentes das nossas, e é preciso respeitar isso.  Não é porque pensamos sobre algumas coisas de maneira diferente que não poderemos ser grandes amigos.

Os amigos também são sinceros uns com os outros, mas sem usar agressividade.  A honestidade sobre seus sentimentos, compartilhar seus pensamentos, saber ouvir, aprender a conhecer os interesses do outro e respeitá-los, ser flexível até para programas que não são tão interessantes a você mas que agradam muito o outro,  todas essas habilidades são imprescindíveis aos amigos.

Muitas vezes em nossas vidas nós nos concentramos em velhos grupos de amigos e nos fechamos para novas experiencias.  Atualmente a tecnologia facilitou encontramos pessoas que há muito tempo não víamos ou não falávamos.  Mas dificultou o contato mais intenso com as pessoas.

Hoje em vez de ligarmos nós usamos o WhatsApp ou Messenger.  Lembramos dos aniversários quando os aplicativos nos enviam lembretes.  As relações estão ficando mais numerosas, mas as vezes menos intensas.

As pessoas têm pouco tempo para se encontrar, pois o trabalho, a escola, as atividades são tantas ao longo do dia que falta tempo para encontrar os amigos.

Temos todos que fazer um esforço para nos dedicar àquilo que é mais valioso para nossa vida.

Agora com essas dicas você já sabe o que pode fazer para conquistar novos amigos.  Vamos ao desafio?!

Você já esteve numa relação que começou bem, equilibrada, com conflitos comuns, mas de repente descobriu que foi traido(a)? Já parou para pensar em quais motivos levam à traição? Aqui você vai conhecer os 8 motivos comuns que levam à traição.

Como psicóloga, acredito que antes de falarmos sobre os motivos, precisamos entender o que é traição, e aí sim estaremos preparados para pensar no que leva uma pessoa à traição.

Pensar, sonhar, imaginar, é traição ou só se sair mesmo com a outra pessoa?  Sair é traição ou tem que beijar?  Pode só beijar ou só se for para a cama?  Traição significa que o amor acabou? Significa que a outra pessoa é melhor que eu?

Traição é não cumprir um compromisso – ou seja, trair na relação significa não ser fiel aos objetivos comuns do casal, é ser desleal com o pacto de amor feito entre os dois.

E um detalhe importante na traição é que não é necessário a pessoa se ausentar, sair com outra para trair.  Ela pode trair em pensamento, em sentimento, em intenções... e a outra parte nem estar sabendo.

Mas calma!! Não é preciso entrar em pânico, pois se você teme que esteja sendo traído(a), o melhor a fazer é observar sua relação.  Somente após observar o que ocorre você poderá compreender os possíveis motivos de uma traição, e tentar evitá-los.

8 motivos mais comuns para a traição:

  1. Insatisfação

Um dos companheiros não está satisfeito com a relação, e por algum motivo não consegue encerra-la;  Muitas vezes esse padrão é descrito como safadeza, falta de caráter... mas é muito frequente ser resultado de uma pessoa com baixa estima e baixa autoconfiança.  Outro motivo é porque a pessoa teve experiências negativas anteriormente e hoje trai para não ser traída.  Não é muito racional, é verdade, mas é um dos comportamentos que observamos no consultório de psicologia com frequência.

  1. Expectativas erradas

Quando uma das partes busca na relação alguma coisa que não irá encontrar.

Ex.: busca se sentir completo.

Infelizmente é uma expectativa comum, mas o outro nunca conseguirá lhe completar absolutamente: é necessário que sejamos inteiros para nos relacionar com outro.  Caso contrário sempre exigiremos demais, cobraremos demais e causaremos em nós e no outro muita insatisfação - aqui surge o ciume e a desconfiança; e quando alguém se sente insatisfeito, abre a porta para a traição.

  1. Curiosidade

A curiosidade sobre uma realidade diferente da que se vive.  Curiosidade sobre outras possibilidades de relacionamento afetivo e sexual – essa situação é mais frequente em relacionamentos muito longos;

  1. Necessidades de autoafirmação e baixa estima

Quando um dos parceiros tem uma visão negativa sobre si e sente a necessidade de provar que é atraente, que consegue conquistar quem deseja; muitas vezes a investida em outros(as) parceiros(as) garante ao conquistador esse sentimento de que ainda é capaz de conquistar.

  1. Visão machista

Uma visão machista do relacionamento faz com que o homem tenha uma visão de que a traição para homem é permitida, já que a mulher tem um papel passivo na relação.  Embora estejamos no século 21 ainda é possível encontrarmos muitos homens com esse pensamento.  Nesta situação a traição ocorre porque é permitido, ele não pensa que deva resistir à tentação de outras mulheres, simplesmente porque é da natureza do homem.

  1. Fim do "romance"

Casais que passam de “amantes” a “irmãos” - quando o erotismo, o romantismo acaba e só fica a convivência permeada pela rotina diária.  Estes casos estão muito propensos à traição de qualquer um dos lados, pois a relação em si não oferece mais encantos;

  1. Clima muito hostil

Um relacionamento pautado em brigas, discórdias, somente com momentos ruins, gera aos parceiros uma aversão de estarem juntos.  Neste contexto abrem-se oportunidades para que os envolvidos busquem a satisfação com outros parceiros que lhes ofereçam o que procuram.  Ou minimamente outros parceiros que lhe dediquem atenção e amor, o que não ocorre na relação em que estão.

  1. Relação fria

A sensação de solidão, de desprezo, de não se sentir desejado(a) também pode ser um dos motivos pelos quais a pessoa busca fora do seu relacionamento sua satisfação; muitas vezes causamos essa situação por não nos dedicarmos ao relacionamento mas ao trabalho, às necessidades dos filhos, etc.  É necessário construir constantemente a relação.

Agora que você já tem algumas dicas sobre o que deve avaliar em seu relacionamento, é importante fazer uma revisão de todos os pontos, e consertar tudo aquilo que não vai tão bem.

Será necessário muito diálogo, muita sinceridade não só com o(a) parceiro(a), mas principalmente com você.  O que exatamente está buscando nesta relação?

A relação te satisfaz?

Bem... mas isso é assunto para um próximo texto.

Nos falamos em breve!!

Precisa de ajuda? clique aqui e agende sua primeira consulta - meu consultório fica no Portal do Morumbi - te espero lá!

Não é raro ouvirmos questionamentos de pessoas com quem a gente convive:

Dei meu número; ele ligou no dia seguinte; rolaram encontros ao longo de alguns meses...  mas será que vale a  pena investir nessa relação?

Estamos juntos há um ano e meio, mas de um tempo para cá só brigamos, parece que a gente não está mais se acertando.  Será que vale a pena investir nesse amor?

amor-investir

Em primeiro lugar é preciso lembrarmos que as relações amorosas são construídas.  Claro que existe uma empatia imediata, mas o sentimento de amor pelo outro é desenvolvido ao longo do tempo.

A primeira coisa que nos faz ficar juntos pode estar relacionada a atração física, ou também à possibilidade de vivermos um “sonho bom”, de vivermos o romance que sempre sonhamos.

Mas não é isso que nos mantem juntos.  O que realmente faz com que os relacionamentos perdurem é o que um oferece ao outro.

Algumas pessoas podem questionar:  mas amar não é oferecer sem querer receber nada em troca?

Na verdade, em todas as relações nós recebemos e oferecemos sentimentos, ações, expectativas, possibilidades de felicidade.  Quando o outro não tem perspectivas de que possa viver algo legal ao nosso lado, ele facilmente se desinteressa.

Então temos algumas questões a fazer para saber se vale a pena investir nesse amor:

O que você está oferecendo ao outro?

O que o outro está oferecendo a você?

Qual seu nível de satisfação?

Qual a chance de você oferecer mais?  E do outro oferecer mais?

Tome cuidado para que a resposta não esteja relacionada a "se livrar" de sentimentos como a solidão, a tristeza, a depressão ou a carência.

Um relacionamento saudável esta pautado em receber coisas que fazem minha vida mais feliz e não menos triste.

Percebe a diferença?

É importante rever os motivos pelos quais você vem buscando se relacionar.  Uma relação que já inicia com o objetivo de suprir a necessidade do outro, não tem muitas chances de dar certo.

Por que?

Porque uma relação deve vir para somar na vida e não para que um possa suprir uma necessidade do outro.  Pois neste caso, uma das pessoas estará sempre se sentindo cobrada, pressionada, exigida, perseguida, controlada... e quando nos sentimos assim, a tendência é de querermos distância e não aproximação.

Vale a pena avaliar sua relação, mas principalmente é importante avaliar o que você espera desse relacionamento e o quanto realmente você poderá conseguir.

Muitas vezes acabamos depositando expectativas irreais sobre o namoro/noivado/casamento e por isso nos frustramos.

Se vale investir nesse amor?

A primeira coisa que precisamos saber é: é amor mesmo?  Daqueles construídos com base numa troca mútua?

Quer ajuda para avaliar melhor seus comportamentos?  Agende seu horário

O importante agora é apenas recolher os pedaços do meu coração,

pois não quere ver nessa cena,

você pisando nos meus restos que ficaram pelo chão.

 

Eu sei que não vale a pena viver essa paixão

 

O importante agora é ser forte,

é não chorar, pois as lágrimas já secaram

e nem me dar por vencida diante da morte que um dia levará daqui os que amaram.

 

O importante agora é saber que meu amor foi maior que meu viver

e isso me fará sentir bem melhor

diante do desespero de tal sofrimento.

 

O que importa realmente

é levantar mesmo sem saber para onde ir

e encontrar  em sua frente

você mesma

inteira

a sorrir!

Vai ser fácil esquecer você

Basta não olhar o céu

Basta não lembrar do mar ...

Vai ser fácil esquecer você

Basta não pensar na alegria

Desistir da simpatia

Abandonar a ilusão

E começar a viver em solidão ...

Vai ser fácil esquecer você

Basta não pensar no castalho de seus olhos

Não pensar no amor, na vida

A realidade é esta...

Vai ser fácil esquecer você

Basta não sentir, não olhar, não pensar, não amar, não viver

Esquecer da importância da sua

... da minha existência

Você vai partir

Vou multiplicar momentos roubados

Felicidade, impossível...

Vai ser fácil esquecer você

Porém

Terei que esquecer de mim, também!

(desconheço autor)

tire suas metas do papel

Metas SMART

 

O que são Metas SMART?

Metas são objetivos que temos em nossas vidas e a estratégia de torna-las espertas faz com que tenhamos uma probabilidade muito maior de que sejam conquistadas.

 

Para isso utilizaremos a técnica da meta SMART que consiste em descrever cada meta que temos em nossa vida, contemplando 5 itens: S (Específico), M (Mensurável), A (Atingível), R (Relevante) e T (Temporal).

 

Vejamos cada um desses atributos:

S (Específico)

O primeiro cuidado para a construção de uma boa meta é considerar que ela deve ser específica, ou seja, deve ser descritiva em detalhes para que não exista possibilidades de falhas em sua execução.

Ex. meta geral:  quero emagrecer

Algumas questões que podem auxiliar na construção de uma meta específica:

O que eu quero com essa meta?

Quem é responsável por ela?

Como ela será batida?

Por que ela existe?

 

Ex. Meta específica: quero emagrecer 3 kg fazendo exercícios físicos e mantendo uma alimentação balanceada para evitar o sobrepeso e manter meu corpo bonito.

 

O que eu quero com essa meta? Emagrecer 3 kg

Quem é responsável por ela? Eu e terei apoio de um personal

Como ela será batida? Utilizando alimentação adequada e fazendo exercícios físicos

Por que ela existe? Para melhorar minha saúde e manter meu corpo bonito

 

M (Mensurável)

Já dizia Peter Drucker, um dos gurus da Administração Moderna, que o que não pode ser medido não pode ser gerenciado. Portanto, depois de especificar nossa meta devemos ser capazes de mensurá-la, medi-la.  Para isso algumas perguntas podem auxiliar:

 

Quanto é o resultado esperado da minha meta?

Quanto tempo será necessário para realizá-la?

Continuando a construir a nossa meta do exemplo anterior, teremos um resultado mais ou menos assim:

 

Meta Mensurável: quero emagrecer 5 kg no próximo trimestre, fazendo exercícios físicos diariamente e mantendo uma alimentação balanceada com pelo menos 30% a menos de calorias, para evitar o sobrepeso e manter meu corpo bonito.

Quanto é o resultado esperado da minha meta? Emagrecimento de 3kg; redução de calorias; inclusão de exercícios físicos.

Quanto tempo será necessário para realizá-la -  próximo trimestre

 

A (Atingível)

Quando colocamos uma meta impossível, causamos sentimentos de frustração e acabamos por abandonar a meta.   Mesmo que o objetivo final seja grande, é importante subdividir as metas para que os esforços feitos sejam recompensados com o alcance do objetivo proposto.

 

Meta atingível – quero emagrecer 5 kg no próximo trimestre, fazendo exercícios físicos diariamente e mantendo uma alimentação balanceada com pelo menos 30% a menos de calorias, para evitar o sobrepeso e manter meu corpo bonito.

 

A redução das calorias pode ser gradual, por exemplo, sendo que na primeira semana reduzirá 10% da caloria dos alimentos até atingir os 30%.

 

Para construir uma meta atingível você deve:

Analisar o seu histórico e dizer se a meta é atingível

Avaliar neste caso junto a um nutricionista e médicos para verificar as condições físicas do organismo para realizar essas mudanças.

 

R (Relevante)

Para que a meta seja relevante, ela deve ser significativa para você.  E para que você veja um significado ela tem que realizar um objetivo que VOCÊ deseja e não que alguma outra pessoa ache importante.  Afinal para atingir seus objetivos será necessário muito esforço, e se ela não lhe parecer relevante, é muito provável que você a abandone no meio do caminho.

 

Pense em seus objetivos gerais para sua vida, e subdivida-os em pequenas metas.  Assim ficará mais fácil para que você se lembre o motivo pelo qual está se esforçando.

 

T (Temporal)

Se você não tiver um prazo, não conseguirá verificar o que precisa mudar ao longo de sua caminhada.  Estabelecer um tempo limite para que ela aconteça é fundamental para a mensuração e também para que outras coisas não sejam colocadas como prioridade.

 

É fundamental revisar a meta constantemente, e por vezes, reduzi-la um pouco mais, e até aumenta-la, respeitando a situação que você esta vivendo, as dificuldades que encontrou quando foi colocar seu plano em ação ou até mesmo os resultados surpreendentes que teve e que considera que naquele mesmo tempo estabelecido, pode melhorar resultados.

 

2 comentários em “Projeto 2017 Feliz!”

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