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Projeto 2017 Feliz!

A preocupação para evitar doenças psicossomáticas é uma constante em toda a sociedade.  As doenças psicossomáticas são aquelas em que componentes psicológicos estão envolvidos, além de causas físicas somente.

Cabe lembrar que somos um único conjunto de físico e psicológico, o que significa dizer que todas as doenças tem aspectos físicos e psicológicos envolvidos.

Infelizmente a área de saúde ainda não tem uma resposta certeira, mas temos muitos dados comprovando a importância de cuidados físicos e emocionais para conquistar uma vida saudável.

Todas as doenças multifatoriais, ou seja, aquelas que ainda não possuem uma causa determinante, revelam a influência dos fatores do meio ambiente e também das condições do organismo para o desenvolvimento da doença.

Considerando isso, siga as dicas e minimize ao máximo as possibilidades de desenvolver doenças psicossomáticas e saiba como evitar.

  1. Mantenha o equilíbrio emocional

Primeiramente é importante manter o equilíbrio emocional. Por meio do autoconhecimento você conseguirá compreender o que acontece em sua vida e avaliar a melhor alternativa para resolver seus problemas.  Para alcançar o equilíbrio emocional você pode seguir quatro passos:

  • Evite agir por impulso – temos reações emocionais muito fortes e quando não tentamos controla-las, acabamos agindo por impulso, sem avaliar adequadamente as consequências e isso pode nos trazer sérios problemas no futuro.
  • Não se concentre no problema – busque uma solução – avalie, pondere, analise e veja quais os ganhos e as perdas você terá a partir de cada ação que tomar.
  • Seja flexível e busque novas formas de enfrentar os mesmos problemas.
  • Respeite seus limites – todos temos limites e precisamos respeita-lo

Um organismo equilibrado emocional e fisicamente não oferece um terreno propício para as doenças psicossomáticas.

  1. Fale sobre o que pensa e sente

Muitas vezes ficamos incomodados com as coisas que acontecem e guardamos pra gente... mas as coisas não param de acontecer e não paramos de ficar chateados, vamos engolindo sapos, até que eles se transformem em dinossauros gigantes!  Não falar sobre o que pensamos ou o que sentimos é um grande erro por dois motivos:

Primeiro porque as pessoas continuam a se comportar da mesma maneira – porque muitas vezes nem sabem que estão nos incomodando; e segundo porque mesmo que as pessoas não mudem, é necessário expressarmos nossos sentimentos para não acumular.

Uma gota d’agua não faz nada num copo vazio... mas uma gota d’agua faz transbordar um copo que já está cheio.

Acumular tristezas e angústias traz muitas reações físicas indesejáveis, e isso prejudica ainda mais o estado emocional sendo um prato cheio para as doenças psicossomáticas.

  1. Faça exercícios físicos

O exercício físico auxilia no relaxamento do corpo, na liberação de toxinas produzidas nos momentos de stress e também propicia contatos sociais interessantes.  Mas lembre-se que antes de uma pratica física é importante consultar um médico para avaliar as atividades permitidas.

  1. Respire

Quando estamos estressados liberamos uma serie de substancias prejudiciais em nosso sangue.  Também ocorre uma série de alterações no funcionamento da respiração levando a cansaço, taquicardia, palpitações, etc.  Respirar é uma maneira de acalmar o organismo.  Inspire pelo nariz e solte o ar pela boca bem demoradamente.  Faça isso por três vezes seguidas, se concentrando no movimento da respiração.  Após esses três ciclos você estará se sentindo melhor.

  1. Mantenha-se no presente e ame a sua vida

Os ansiosos vivem no futuro; os depressivos vivem no passado; os felizes vivem no presente.

Preste atenção em cada dia.  Ao final do dia crie o habito de se sentar com a família ou com amigos para falar ao menos uma coisa que lhe aconteceu de bom. Porque mesmo em meio à tragédia, sempre há alguma coisa de positivo.  Mesmo que seja para chorar de saudade, de medo, de tristeza, chore!  Mas chore enquanto esses eventos estiverem presente.  Portanto, quando eles estiverem no passado, o mais adequado é não tentar retoma-los.  E sobre o futuro?  Ele vai chegar, não precisamos nos preocupar com isso.

Não menos importante, mas uma última palavra: caso você não esteja conseguindo fazer sozinho, sempre vale a pena procurar ajuda da terapia.

O câncer de mama influencia diretamente na identidade da mulher e sua feminilidade.  Qualquer doença ou situação que gere risco para um indivíduo, impacta significativamente seus relacionamentos.

Todos nós sabemos que um dia iremos morrer, mas a proximidade de uma doença traz a morte tão perto, e no sentido mais positivo dessa experiencia, as pessoas passam a pensar em formas adequadas para aproveitar todas as oportunidades da vida.  Em outras situações a proximidade com a ideia de morte deixa as pessoas perturbadas e deprimidas.

É natural que os relacionamentos sejam abalados: insegurança, medo, mudança de rotina, alto nível de exigência sobre o outro, percepção diferente sobre a parceria, superproteção, dentre outros.

Fique atento as mudanças do cotidiano da família e do casal.

O importante a pensar é que as relações são construídas a partir da dedicação dos envolvidos; se estou dedicada à minha recuperação física, não estou disponível para investir na relação por exemplo.  E nesse ínterim, a outra pessoa me vendo com necessidades específicas, tende a me prestar mais auxílio.  Essas mudanças ocorrem no cotidiano da família e do casal, e a maneira com que todos enfrentam as dificuldades advindas de uma doença como o câncer, é que nos dirá qual o tamanho do impacto sobre cada um.

Outra mudança importante são as alterações emocionais vivenciadas pelos indivíduos doentes.  Sejam elas estimuladas pelos medicamentos, seja pela situação de dependência/impotência/ansiedade inerentes à doença.

Agora, quando nos referimos especificamente ao câncer de mama, precisamos nos ater a uma questão muito peculiar relacionada à identidade feminina.  As mamas são parte de um símbolo de feminilidade, bem como: sensualidade, beleza, delicadeza e inclusive competência materna, no que se refere ao poder de amamentar a prole.

Um comprometimento da mama, impacta em como a mulher se sentirá na execução de seu papel de mulher e mãe.  Infelizmente a cultura da beleza perfeita só aumentará o medo e as sensações de inadaptação desta mulher.

Mas se você tem câncer de mama, lhe deixo algumas questões:

  • Como você acredita que estar lidando com o seu câncer?
  • Como tem tratado seu corpo?
  • E sua parceria, o quanto você tem se permitido compartilhar e dividir suas angústias?

Principalmente quando falamos sobre o relacionamento afetivo, ter dúvidas sobre seu corpo interfere diretamente no quanto desejamos ou não investir na relação.  O câncer de mama ainda é uma doença tabu e precisamos ensinar aos outros como gostaríamos de ser tratadas.

Muitas vezes a mulher se afasta e tem atitudes de afastamento da relação já no inicio do diagnóstico do câncer de mama.  Como consequência acaba se sentindo mais sozinha e menos desejada. Precisamos entender que é exatamente para o lado contrário que precisamos caminhar.  Não é necessário nem benéfico passar por isso sozinha.  Vale muito à pena pedir ajuda para aceitarmos um corpo diferente – que aos poucos poderá se recuperar dos prejuízos na pele, no cabelo, no peso, com a própria reconstrução das mamas, etc.

Partilhar medos, pedir ajuda, segurar uma mão amiga é o começo para enfrentar as dificuldades do tratamento e da recuperação.

Tratamento para o câncer de mama

Além dos protocolos para o tratamento do câncer de mama em seu aspecto físico, é imprescindível que a mulher se permita cuidar do psicológico.

A psicoterapia auxilia muito nessa necessidade de reestruturação corporal.  Entender que nosso corpo não é apenas um físico, mas uma construção emocional ao logo de nossa vida é importante.  Será necessário aprender uma nova relação com as mamas.  Será relevante entender como entende o afeto, o desejo sexual, sua imagem como mulher.

E só para terminar vale lembrar que o amor é construído aos poucos, seja em situações fáceis ou difíceis.  Somente se nos permitirmos investir na relação é que poderemos ter a outra parte compartilhando conosco e nos apoiando.

Até quando a solidão estará presente em sua vida? Não passe por esse sofrimento.

Muitas vezes ali na mesa do trabalho, no ônibus, na padaria... olhamos do lado e nos sentimos extremamente sozinhos, como se nada no mundo nos tirasse um vazio no peito, uma dor por dentro... pessoas que passam e nos olham como se fossemos transparentes... e a falta de um sentido para vida, a falta de uma chama lá no fundo do peito que possa aquecer esse frio na alma.

E com esse sofrimento por solidão, esperamos que o tempo possa levar a tristeza que chegou sem pedir licença ou permissão, nos tomou por completo e não dá espaço para vermos que ainda há possibilidade de ver a luz que brilha.

Mas será que ainda brilha?

Se identificou com o relato acima? Então lhe faço um convite a pensar:

O que exatamente você gostaria que acontecesse em sua vida daqui para frente?

E se a resposta não lhe veio à cabeça tão facilmente, é sinal de que você pode se beneficiar do que a psicoterapia pode oferecer.  É sinal de que você está precisando de ajuda.

Não, não é comum sentir o que você está sentindo.  Não é comum não achar graça na vida e não ver sentido nas coisas.  Não é normal ou natural se sentir triste a maior parte do tempo... não é natural sentir tanta solidão.

Chega o momento em que você pode tomar uma decisão:  ou se mantém agindo como tem feito ultimamente, ou, mesmo sem vontade, mesmo sem acreditar 100%, mesmo duvidando que seja possível, dá uma chance para você...

Faça um teste, tente uma alternativa diferente: busque auxílio psicológico para que você possa descobrir o potencial que existe em sua vida.  Veja como a solidão pode ser apenas uma das opções que você tem.

Parece que é só com você que isso acontece, e que eu não sei do que estou falando.  Mas pode acreditar, há muitas pessoas nessa mesma situação, mas que perceberam que podem fazer algo por si, e que a vida pode voltar a ter sentido.  É claro que não será fácil nem instantâneo.  Será necessário investimento de tempo e esforço.

Mas me diga: quanto de esforço você tem feito para suportar todo esse sofrimento por solidão?  Então ao menos se esforce e dedique sua atenção para uma outra coisa.

Se não der certo, tudo bem, você poderá voltar ao seu cotidiano, sem grandes avarias.  Mas se você obtiver resultados diferentes, será uma oportunidade de viver a vida da maneira que ela deve ser!

Para controlar o ciúme, é importante avaliar seu relacionamento (se é construtivo ou destrutivo) e seus sentimentos de segurança e autoestima.

O ciúme ocorre com frequência nas relações e pode ser considerado uma combinação de sentimentos relacionados a aspectos positivos como zelo, cuidados, apego, passando por medo, desconfiança, receio, até o polo negativo do controle, agonia, egoísmo e agressividade.

Normalmente o ciúme acontece quando temos uma combinação de situações:

  1. A pessoa é fonte importante de prazer, realizações, reconhecimento, te faz sentir importante, segurança, etc;
  2. Há um sentimento de risco, um medo de perder essa pessoa;
  3. Mediante o risco quem sente ciúme experimenta insegurança, incerteza, questiona suas qualificações para manter a relação;
  4. Ações de “proteção” da relação são expressadas.  Perseguir, controlar (ver celular, redes sociais, seguir fisicamente, questionar, investigar, etc);
  5. A outra pessoa se sente desconfortável com a desconfiança, falta espaço na relação e tende a se afastar;
  6. Com esse afastamento aquelas dúvidas se intensificam – ações de perseguição aumentam para evitar a perda (controle, questionamentos, agressividade, etc);
  7. Quanto mais pressão e tentativa de controle, mais a pessoa se sente incomodada e mais ela tende a se afastar.

Esse ciclo vicioso é a história de muitos relacionamentos onde o ciúme está presente.

Mas como controlar o ciúme?

Como parar de sentir insegurança, medo de perder a pessoa amada.  Como passar a se sentir confortável na relação?

Primeiramente é importante saber sobre se seu relacionamento é construtivo ou destrutivo?

No caso de relacionamentos não recíprocos, apenas um lado investe na relação, só um se entrega ao compromisso enquanto o outro permanece por conveniência.  O problema aqui é que a pessoa não consegue sair do relacionamento, mesmo tendo dicas suficientes de não ser correspondida.  Mas esse assunto será motivo para outro texto sobre relacionamentos abusivos ou destrutivos.

Já nos relacionamentos construtivos, ambos estão dedicados e investindo na relação.  Investir significa dar dicas de cuidados, preocupação, ocasionalmente abrir mão de objetivos pessoais em beneficio da relação, querer estar perto, gostar de fazer coisas juntos, etc.

Cabe ressaltar que para uma relação saudável, é necessário manter a individualidade de cada um, e ao mesmo tempo construir uma terceira prioridade que é o casal.  Isso significa que cada um viverá coisas importantes para si, não desrespeitando os “contratos” feitos pelo casal.

Haverá problemas quando nas relações construtivas, a parte ciumenta entende todos os comportamentos da parceria como dicas de incerteza ou falta de investimento na união.

O segundo passo é observar cada um dos envolvidos para aumentar a chance de controlar o ciúme.
  1. Experiências anteriores

Se a pessoa já foi traída em relações anteriores, maior a chance de se sentir insegura e sentir ciúme;

  1. Autoestima nas relações

Pessoas com dificuldades de se sentirem merecedoras de afeto e atenção tendem a se dedicar demais e esperar muito da relação.

  1. Valor da relação

Para uma relação benéfica, ambos os envolvidos precisam estar emocionalmente saudáveis.  Isso significa dizer que devem ter suas vidas individuais preenchidas de atenção e prazer nas áreas da família, amigos, saúde, lazer, espiritualidade, etc.  Caso contrário, se a relação for a única fonte de prazer para essa pessoa, o “valor” da relação será demasiado.  Em consequência, a exigência e expectativas colocadas serão muito altas. Com latas expectativas a tendência de sentir frustração quando as coisas não acontecerem exatamente como o esperado fica enorme.

  1. Ciúme como sinônimo de amor

Um outro ponto importante a ser considerado é que para algumas pessoas, ciúme é sinônimo de cuidado e amor.  Então quanto não sente ciúme é sinal de que não se importa o suficiente.  Esse conceito acaba justificando o ciúme.

O que fazer com seu ciúme?

Saber que nas relações deve existir uma troca e não uma doação unilateral é fundamental.

A terapia ajuda a entender que experiências anteriores nos ajudam a aprender, mas não garantem as mesmas condições. Não é porque aconteceu anteriormente que irá acontecer novamente – é necessário saber ler as dicas oferecidas, e também dar dicas certas sobre seus sentimentos e intenções.

Um dos itens mais importantes é conseguir manter a individualidade dentro de uma relação, não desrespeitando nem oprimindo o outro.

Se você conseguir fazer essas reflexões e posteriormente mudar sobre estes pequenos passos, perceberá o quanto seu relacionamento será beneficiado.

Mas e quando não sabemos como fazer?

É nesse momento que a terapia pode nos ajudar e assim você saber como controlar o ciúme.  Primeiro porque nos leva a conhecer nossas necessidades, comportamentos, as dicas que realmente estamos oferecendo e não aquelas que “achamos” que estamos dando.  Também nos ajuda a perceber como desenvolver novas habilidades para enfrentar as dificuldades, além de ajudar a ler as dicas da relação de forma correta e não encanar sem necessidade.

A dica geral é: se esta relação te faz feliz, ela é uma relação saudável.  Se você acha que é feliz, mas tem dúvidas se a outra pessoa te ama, as preocupações sobre a fidelidade não saem da sua cabeça, já houve agressões não somente física, mas também agressões verbais, é hora de você questionar se essa relação realmente te faz feliz, ou se o medo de estar só é que te mantem nela.

Não deixe de acompanhar o próximo texto que falaremos desse tipo de situação.

Até breve!  E mande suas questões ou sugestões de textos!!

Depressão e tristeza, você sabe qual a diferença?  Tristeza é um sentimento causado por situações específicas, que perdura por um tempo curto mas passa.  Depressão é uma doença, com muitos sentimentos que envolvem a pessoa, sem causas aparentes, e não passa com o tempo.

A depressão inclui não só tristeza, mas também angústia, baixa estima, apatia, pensamentos pessimistas, choro, e outros sentimentos negativos.  A pessoa tem dificuldade de fazer atividades cotidianas como se relacionar com os outros, se alimentar, dormir, manter cuidados pessoais.  É como se uma forte indiferença se instalasse, e a pessoa não tem vontade para nada.

Infelizmente a depressão é confundida com moleza, falta de vontade, preguiça, porque não se reconhece motivos para o estado apático.  Esse julgamento da sociedade traz culpa e sentimentos de fraqueza para o depressivo.  É como se todos devessem estar sempre felizes, e se não há motivo que justifique a tristeza, a pessoa é cobrada e julgada como fraca.

Preconceitos sobre a depressão

Relatos como os abaixo demonstram o quanto de desconhecimento ainda existe sobre a depressão:

Como vou falar para meu chefe que estou com depressão!?  O que ele vai pensar ... que é frescura e que estou desmotivada... vai colocar meu emprego em risco.  Não vou falar para ninguém que é depressão... assim vou parecer fraco... não podem ter essa imagem de mim!

As pessoas sofrem muito preconceito em relação a parecerem fracas, pois demonstrar fraqueza é demonstrar menos capacidade.  Se sentem menosprezados e essa cobrança dificulta inclusive o reconhecimento da depressão.  Em não reconhecendo sua própria doença, o depressivo não vai procurar ajuda, o que só dificulta sua recuperação.

Na família, no trabalho, para os amigos, uma doença é reconhecida quando o indivíduo apresenta sintomas físicos – como uma gripe, uma dor de cabeça, um braço quebrado – tudo isso justifica o mal-estar, a indisposição ou uma incapacidade temporária de realizar suas atividades cotidianas.

Causa de inúmeras doenças.

A depressão é a causa de inúmeras doenças no mundo e atinge mais de 11 milhões de brasileiros.  Ainda assim não é reconhecida socialmente como doença.  Inúmeras vezes o indivíduo, para não ser julgado, acaba escondendo seus sintomas, o que cria um grande ciclo vicioso.

Outra problemática da depressão é que o indivíduo não tem vontade para nada. Desta forma ele não tem ações – não vai trabalhar, não vê pessoas, não se alimenta, etc.  Ou quando tem ações, faz o mínimo possível, ou faz sem mesmo estar na situação.  O problema é que todas essas ações geram consequências.  Essas consequências são as responsáveis pela motivação, pelo animo, pela disposição de continuar fazendo.  Quando a pessoa não faz nada, perde essas consequências, e só aumenta a falta de vontade de não fazer nada.  Esse abatimento também gera condições físicas indesejáveis.

Tratamento para a Depressão

O tratamento é feito com o uso de medicamento e também com a terapia comportamental.  Os medicamentos são indicados para que os principais sintomas sejam amenizados.  Assim, com mais disposição, mais leveza, a pessoa consegue se beneficiar da terapia e buscar alternativas para construir um novo caminho.

Para a Psicologia é possível que o indivíduo consiga analisar seus próprios comportamentos e aprender novas maneiras de reagir frente sua rotina.  Aqui vale lembrar que devemos considerar inclusive seus pensamentos e sentimentos e não somente ações visíveis.  É a partir da relação que temos com o mundo que aprendemos a falar, a andar, e a sentir também.  Desta maneira uma das principais frentes de trabalho com o depressivo é a psicoterapia comportamental, uma vez que poderá ensiná-lo a desenvolver novos comportamentos/pensamentos/sentimentos frente as dificuldades que vivencia.

A depressão pode acometer qualquer pessoa, em qualquer idade, em qualquer momento da vida.  Ela atinge a pessoa e também traz grande sofrimento para a família, uma vez que impacta a rotina de todos - por isso o auxílio da psicoterapia é tão importante.

Angústia e medo do futuro.

Por vezes, o medo do futuro, a angústia, a falta de prazer para as coisas da vida, o sofrimento é tão profundo que a única alternativa vista pela pessoa é acabar com sua própria vida.  Esse é o maior risco do depressivo.  É preciso estarmos atentos pois o suicídio não é uma moda, ou uma forma de chamar atenção.  O suicídio é uma realidade para os depressivos.

Portanto, se você se identificou com algum dos itens descritos no texto, busque ajuda de um psicólogo.  É possível se sentir melhor e sentir prazer nas coisas da vida novamente.  Será um reaprendizado.

Se você detectou sintomas em alguém do seu convívio, tente compreender a situação e saiba que a pessoa precisa de auxílio psicológico para superar esse momento.  Dê mais apoio e julgue menos.  O que você pode fazer para ajudar é incentiva-lo a buscar apoio especializado.

O tratamento para a depressão é lento, mas traz ótimos resultados, principalmente quando contamos com o apoio e compreensão da família que é aquela motivaçãozinha paralela para o paciente engajar no tratamento.

Acredite no poder da palavra desistir

Tire o D e coloque o R

Que você vai resistir

Uma pequena mudança

As vezes traz esperança

E faz a gente seguir

B. Bessa

Você já teve um amor devastador que não deu certo?  Quer esquecer a pessoa de qualquer forma e não consegue?  Para esquecer alguém é necessário que tenhamos um pouco de estratégia e muita persistência.  Confira os passos a seguir e se liberte desta tortura de pensar no ex!

PASSO 1 - RELEMBRE-SE: QUEM VOCÊ É?

Do que você gosta, qual sua comida preferida, o que você faz bem e que desperta elogios, qual a roupa que te deixa mais bonita, que corte de cabelo fica melhor... é hora de buscar coisas que te façam feliz, independentemente da companhia.

Você precisa fazer as pazes com o espelho, com suas roupas, com a academia, e retome aquelas atividades que fazia antes do relacionamento - isso lhe mostrará que é possível você conseguir produzir felicidade.  Resgatar a autoestima!  Não é preciso que se sinta perfeita, mas que se sinta bem fazendo atividades que lhe tragam prazer.

Agora você tem a liberdade de envolver-se com coisas que gosta e que não faz há tempos!  Então não perca tempo!

Aaaai... mas não tenho ideias!  Consulte a internet sobre assuntos dos quais você goste! Tem uma feira sobre o assunto? Programe-se para visitar.  Leia bons livros, ouça boa música, faça seu prato preferido, assista a uma peça de teatro, permita-se ser feliz sozinha.

PASSO 2: EXCLUA OU BLOQUEIE O EX EM TODAS AS REDES SOCIAIS

As fotos do face book e Instagram, acompanhar os grupos de WhatsApp, ficar comentando sobre a separação... tudo isso só aumentará sentimentos de baixa estima e depressão.  Tudo o que lhe fizer lembrar do antigo relacionamento deve ser posto de lado, pois são como estímulos que lhe farão lembrar do passado.

Pesquisas revelam que uma pessoa apaixonada tem acionada no seu cérebro a mesma área de recompensa/satisfação que é acionada no cérebro de uma pessoa dependente de substância química como a cocaína ou a nicotina.

Então, se a pessoa quer parar de fumar, ela não fica com um maço de cigarros na mão o dia todo!  Portanto, é importante que você exclua qualquer tipo de recordações ou coisas que lhe remetam ao ex namorado.  Desligue-se do que lhe faz lembrar do passado.

PASSO 3: CONQUISTAS E RETOMADAS

Para deixar de pensar no ex, será necessário pensar em outras coisas, portanto as redes sociais devem ser usadas para retomar contatos antigos, rever velhos amigos, combinar coisinhas para fazer no final da tarde... sua agenda deve estar lotada de compromissos.  Mas e se os convites não chegarem?  Então você deve tomar a iniciativa e convidar as pessoas para sair, ir ao cinema, ao parque, a um barzinho ou na balada

Ninguém disse que será fácil esquecer alguém, principalmente se a história foi relevante.  Mas ficar assistindo filme com pipoca e chorando no sofá não resolverá o problema.

Você pode e merece ser feliz!  Mas precisa seguir em frente.

Cada dia conta

Cada hora conta

Cada minuto conta

Conta uma história que é minha, que é sua, que é nossa

Conta da minha vida

Das farras da despedida

Conta dos sonhos de amor

Cada dia conta uma nova caminhada

Conta da roupa rasgada

Da meninice danada

Que o tempo já levou

Cada dia conta como eu cresci e vivi

Conta de todos os sonhos

Das mentirinhas de amor

Cada dia conta de uma esperança plantada

Conta o tamanho da estrada

Que a gente já caminhou

Cada dia conta que me apaixonei e amei

Conta das desilusões

Conta do trabalho e da labuta

Conta do sol e da chuva

Cada dia conta uma vida

Conta como vivi

Mas também com entristeci

Conta dos medos, dos sonhos, das coisas

Conta de tudo um pouco

Mas não faz conta de quando ou como

Não faz conta do que acaba com o sonho

Conta do diagnóstico medonho

E do mundo desmoronado

Depois cada dia conta uma tristeza maior

Conta do medo de tudo

Da incerteza, do absurdo

Da vida pensei terminado

Cada dia conta do teste

Da dor, da agulha, do cabelo

Conta como fui cercado de zelo

Depois do câncer determinado

Conta da desesperança

Conta do choro

Conta do breu

Conta de como eu nem sei

Como tudo aconteceu

E hoje cada dia me conta

Como descobri a vida

Como viver sem medida

Apesar do medo e da dor

Cada hora me conta que sou feliz por eu ser

Conta que é mais que um câncer

Que precisa pra me vencer

Cada minuto me conta

Que posso olhar para o medo

E dizer-lhe meu segredo:

Caro companheiro – você não é uma opção

Mas quero lhe dizer que quem manda

Na minha vida é meu coração

E nesse coração você não cabe

Embora esteja presente

Porque o que você não sabe

É que mesmo que você tente

Jamais poderá me domar

Porque eu aprendi a viver

Embora os tropeços da vida

Porque aprendi que o que conta

É a verdadeira vontade de amar

Amar que seja por um instante

Amar a vida sem apreensão

Amar a mim mesmo como estou

E esse amar é fazer do ontem

Menos importante que hoje

E que esse instante

É o grande remédio

Para aquela tal depressão

Basta pensar no que conta

Basta contar o que pensa

Basta não levar em conta

A necessidade da certeza

Cada dia conta

O que eu definitivamente

Quiser contar!

O que você quer contar amanhã?

Será que você está viciado em compras?   Numa sociedade que estimula a compra, como saber se compramos por um impulso momentâneo ou compulsivamente?  Confira as causas desta doença e as formas de tratamento oferecidas para a Oneomania – o desejo incontrolável de comprar.

O comportamento de comprar em si não é um problema.  O que está por trás do desejo de comprar é que diferencia o exagero das compras de Natal da compulsividade.

Quando você compra algo é para satisfazer uma necessidade pessoal (sapato novo), ou uma necessidade de apreço social (presente aniversário).

Para pacientes com queixa de descontrole, comprar está relacionado a necessidade de amenizar sentimentos desagradáveis como angústia e até depressão.

Nos satisfazemos de diversas maneiras: reconhecimento no trabalho, troca de afeto, segurança e auto realização,  reconhecimento das qualidades pessoais.

Porém quando o indivíduo não consegue obter satisfação desta forma, desenvolve comportamentos outros que propiciem alguma realização.  Ou seja, em vez de chegar em casa e ter o carinho do(a) parceiro(a) afetivo, exatamente por não ter um relacionamento estável, a pessoa vai ao shopping e compra a roupa para se sentir mais bonita, o sapato para se sentir elegante, compra o vinho numa adega de grife para se sentir mais poderosa, e com isso vai satisfazendo suas necessidades individuais, porém de forma momentânea e inadequada.

Quando percebe, gastou além do que poderia, chega em casa com um sapato novo e vê outros tantos guardados ainda sem uso, e muitas vezes é comum o sentimento de culpa e vergonha pelo descontrole.  Essa situação normalmente gera problemas familiares, sociais e financeiros graves, pois a pessoa não consegue avaliar a necessidade da compra, simplesmente age pelo impulso do sentimento que irá experimentar imediatamente ao adquirir o objeto.

É possível observar sinais.

Além de ter um desejo desmedido em relação às necessidades da compra, ainda é possível observar alguns sinais em relação ao viciado em compras:

  • Necessidade frequente de comprar.
  • O objetivo da compra é para suavizar sentimentos, pensamentos, sensações de solidão, necessidade de afeto, acolhimento, reconhecimento social, angústias.
  • Ansiedade precedente à compra, e sentimento de culpa, remorso, vergonha posterior às aquisições.
  • É incontrolável, ou seja, a pessoa já tentou, mas não consegue resistir ao objeto na vitrine.
  • Não há avaliação de suas condições financeiras nem da necessidade do objeto.
  • Há prejuízos financeiros por causa das compras desmedidas.
  • Tentativa de esconder ou mentir para familiares sobre problemas financeiros e/ou as compras.
  • Logo após a compra experimenta sensação de alívio da ansiedade, angústia ou depressão que estava sentindo.

Como este o alívio tem curta duração, a pessoa tende a repetir as compras, e vai acumulando mais problemas financeiros e de outras ordens.

Há um aumento no nível de ansiedade para obtenção do alívio, ao mesmo tempo em que a pessoa sabe que não é correto a compra desmedida.  E quando ela sucumbe ao desejo e adquire o objeto, vem a culpa e a baixa estima pela incapacidade de se controlar.

Esse ciclo é vicioso e de retroalimentação, ou seja, quanto mais a pessoa se sente mal, mais ela buscará nas compras o alívio para sentimentos ruins, e pior ela se sentirá pela incapacidade de se controlar.

Existe tratamento para o viciado em compras?

Há tratamento e algumas vezes é necessário a combinação de tratamento medicamentoso com a psicoterapia.

A psicoterapia comportamental tem uma proposta muito eficaz para a Oneomania.  Junto com o paciente irá descrever toda a cadeia de comportamentos, desde sentimentos/pensamentos iniciais em relação à sua angústia e sofrimento, bem como traçar alternativas para aplacar essas necessidades de maneira adequada.

Significa aprender habilidades comportamentais que não existem na vida do indivíduo.  E por não saber outra maneira, recorre à comportamentos como a compra compulsiva.

E também será necessário desenvolver o que chamamos de repertório comportamental.  São habilidades para enfrentar as situações que lhe trazem sofrimento, mas sem lhe causar outros problemas.  Exemplo: para solidão, ensinar o indivíduo ter iniciativa para novos relacionamentos sociais e obter satisfação em relações saudáveis.

Você se identificou com algum desses sinais?  Você acredita que possa estar viciado em compras?

Não deixe de buscar apoio psicológico – você não precisa enfrentar isso sozinho (a)!

O novembro azul é o mês destinado para reforçar a importância dos cuidados para a saúde do homem.

Será que os homens ainda acham que ficar doente é fraqueza?  Ou que buscar ajuda ainda é sinal de uma masculinidade questionável? Ou simplesmente pensam que não vale a pena “procurar sarna para se coçar”?

Infelizmente essas ainda são as mais prováveis causas pelas quais os homens não buscam um tratamento preventivo para qualquer doença.

O câncer de próstata estará presente na vida de 1 em cada 7 homens segundo estatísticas.  Mesmo assim ainda há muito preconceito em relação aos exames.  E o diagnóstico precoce, que é um grande aliado, acaba não ocorrendo.

Não é da cultura masculina fazer exames preventivos, fragilizando assim a saúde do homem.  Aos contrário da mulher que é ensinada desde a adolescência aos acompanhamentos periódicos.

O ginecologista assume papel de psicólogo, conselheiro, pois é o primeiro médico que a mulher vai, e de lá sai com  indicações para outras especialidades.

Mas quando pensamos nos homens, qual a educação que desde pequeno ensinamos a eles?  A sociedade diz que "homem que é homem não chora"; "que homem que é macho resolve seus problemas", e que "homem precisa provar sua masculinidade".

Por isso criamos ainda hoje uma cultura onde o homem acredita que não precisa se prevenir.  Infelizmente eles chegam aos consultórios com doenças já estabelecidas, com diagnósticos tardios e com menores chances de cura, ou de tratamentos menos invasivos.

A falta de tempo para realizar um checkup preciso e frequente, fazer exames, procurar diversas especialidades médicas, é causada, acima de tudo por que cultivamos a importância do trabalho. Será que realmente até a saúde é menos importante que o trabalho?

Qual a solução para o problema da saúde masculina?

Quero deixar o apelo a todos os homens, de que mais vale um pedaço de tempo perdido, do que perder a vida pela falta de prevenção.

Os cuidados diários com as doenças crônicas, as precauções com os tratamentos iniciados, o seguimento das orientações médicas... Tudo isso faz parte do cuidado com a saúde.  A prevenção de uma doença mais grave é a única forma que temos de nos preservar e de continuarmos curtindo a vida.

Este mês de novembro tem a intenção de alertar aos homens que não existe Super Homem, ou se existe, há muito mais criptonita do que imaginamos.

Sejamos conscientes e vamos nos cuidar!!

Erika Scandalo - Psicóloga no Morumbi

Depois de um diagnóstico como o câncer é muito difícil pensar que é possível continuar a vida.  Mas é preciso manter o máximo de sua rotina para que a vida lhe pareça normal tanto quanto possa ser.  Nossos sentimentos são decorrentes de nossas ações, portanto é preciso ter ações positivas.

É por meio do trabalho que o indivíduo se reconhece na sociedade e assume um papel produtivo.  Portanto, manter a atividade profissional é uma maneira de continuar se sentindo útil para sua família e para a sociedade.

Tudo começa com a forma com a qual nos identificamos como sujeitos, ou seja, quem eu sou no mundo?   Quando nos apresentamos a alguém dizemos: sou fulado de tal, e complementamos com nossa atividade profissional.  Não falamos:  Sou Maria irmã da Paula, mas sim, sou Maria, consultora de vendas, como vai?

É natural em nossa sociedade nos apresentarmos a partir do que fazemos profissionalmente.  Logo, quando não estamos realizando uma atividade profissional, nos sentimentos em falta com a sociedade e com a família.   É um sentimento genuíno e normal, é muito compreensível que nos sintamos assim.

Porém em algumas situações, precisamos nos ausentar do trabalho para cuidar de nossa saúde, e é preciso também que tenhamos muita responsabilidade com isso.  Embora seja importante manter sua rotina habitual, não é adequado prejudicar um tratamento em função dessa rotina.

Mas como é possível interromper uma rotina que já mudou?

A rotina só deve ser mantida se, e somente se, não prejudicar o que é prioridade no momento – a saúde, um tratamento, uma intervenção cirúrgica, etc.

Compreendendo que é um sentimento compartilhado por todos, fica mais fácil também de reavaliar nosso sentimento de menos valia, de improdutividade... Porque também é fundamental lembrarmos que não somos somente trabalho.

Somos família, somos esposas, maridos, filhos, irmãos, pais, mães, cunhados, sogras, noras, amigos.  As vezes é necessário fazer uma pausa.  Precisamos respeitar nossos limites e investir nesses outros papeis que são tão importantes.

Em sendo possível manter nossa atividade profissional, isso nos trará inúmeros ganhos:  desde financeiros, até ocupação e sentimentos de utilidade, produtividade, superação de desafios, autoconfiança.

Muitas vezes não será possível exercer a mesma atividade profissional.  É então a chance de desenvolvermos novas possibilidades, descobrir novos talentos, reinventar nossa capacidade.

O mais importante em tudo isso, é vivermos.  E o trabalho faz parte de nossa vida.  É a atividade profissional que ocupa grande parte do nosso tempo, nos traz satisfação pessoal, reconhecimento e nos possibilita adquirir os bens que desejamos mesmo com o diagnóstico de câncer em minha vida.

Mais do que poder se sentir produtivo para a sociedade, é saber o quanto é possível, mesmo de maneira diferente, se realizar diariamente com atividades que lhe tragam prazer e lhe ajude a se reintegrar na sociedade e viver uma vida plena e feliz.

Erika Scandalo - Psicóloga no Morumbi

 

2 comentários em “Projeto 2017 Feliz!”

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