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Como controlar o ciúme

Como controlar o ciúme? Como manter uma relação mais saudável?

Para controlar o ciúme, é importante avaliar seu relacionamento (se é construtivo ou destrutivo) e seus sentimentos de segurança e autoestima.

O ciúme ocorre com frequência nas relações e pode ser considerado uma combinação de sentimentos relacionados a aspectos positivos como zelo, cuidados, apego, passando por medo, desconfiança, receio, até o polo negativo do controle, agonia, egoísmo e agressividade.

Normalmente o ciúme acontece quando temos uma combinação de situações:

  1. A pessoa é fonte importante de prazer, realizações, reconhecimento, te faz sentir importante, segurança, etc;
  2. Há um sentimento de risco, um medo de perder essa pessoa;
  3. Mediante o risco quem sente ciúme experimenta insegurança, incerteza, questiona suas qualificações para manter a relação;
  4. Ações de “proteção” da relação são expressadas.  Perseguir, controlar (ver celular, redes sociais, seguir fisicamente, questionar, investigar, etc);
  5. A outra pessoa se sente desconfortável com a desconfiança, falta espaço na relação e tende a se afastar;
  6. Com esse afastamento aquelas dúvidas se intensificam – ações de perseguição aumentam para evitar a perda (controle, questionamentos, agressividade, etc);
  7. Quanto mais pressão e tentativa de controle, mais a pessoa se sente incomodada e mais ela tende a se afastar.

Esse ciclo vicioso é a história de muitos relacionamentos onde o ciúme está presente.

Mas como controlar o ciúme?

Como parar de sentir insegurança, medo de perder a pessoa amada.  Como passar a se sentir confortável na relação?

Primeiramente é importante saber sobre se seu relacionamento é construtivo ou destrutivo?

No caso de relacionamentos não recíprocos, apenas um lado investe na relação, só um se entrega ao compromisso enquanto o outro permanece por conveniência.  O problema aqui é que a pessoa não consegue sair do relacionamento, mesmo tendo dicas suficientes de não ser correspondida.  Mas esse assunto será motivo para outro texto sobre relacionamentos abusivos ou destrutivos.

Já nos relacionamentos construtivos, ambos estão dedicados e investindo na relação.  Investir significa dar dicas de cuidados, preocupação, ocasionalmente abrir mão de objetivos pessoais em beneficio da relação, querer estar perto, gostar de fazer coisas juntos, etc.

Cabe ressaltar que para uma relação saudável, é necessário manter a individualidade de cada um, e ao mesmo tempo construir uma terceira prioridade que é o casal.  Isso significa que cada um viverá coisas importantes para si, não desrespeitando os “contratos” feitos pelo casal.

Haverá problemas quando nas relações construtivas, a parte ciumenta entende todos os comportamentos da parceria como dicas de incerteza ou falta de investimento na união.

O segundo passo é observar cada um dos envolvidos para aumentar a chance de controlar o ciúme.
  1. Experiências anteriores

Se a pessoa já foi traída em relações anteriores, maior a chance de se sentir insegura e sentir ciúme;

  1. Autoestima nas relações

Pessoas com dificuldades de se sentirem merecedoras de afeto e atenção tendem a se dedicar demais e esperar muito da relação.

  1. Valor da relação

Para uma relação benéfica, ambos os envolvidos precisam estar emocionalmente saudáveis.  Isso significa dizer que devem ter suas vidas individuais preenchidas de atenção e prazer nas áreas da família, amigos, saúde, lazer, espiritualidade, etc.  Caso contrário, se a relação for a única fonte de prazer para essa pessoa, o “valor” da relação será demasiado.  Em consequência, a exigência e expectativas colocadas serão muito altas. Com latas expectativas a tendência de sentir frustração quando as coisas não acontecerem exatamente como o esperado fica enorme.

  1. Ciúme como sinônimo de amor

Um outro ponto importante a ser considerado é que para algumas pessoas, ciúme é sinônimo de cuidado e amor.  Então quanto não sente ciúme é sinal de que não se importa o suficiente.  Esse conceito acaba justificando o ciúme.

O que fazer com seu ciúme?

Saber que nas relações deve existir uma troca e não uma doação unilateral é fundamental.

A terapia ajuda a entender que experiências anteriores nos ajudam a aprender, mas não garantem as mesmas condições. Não é porque aconteceu anteriormente que irá acontecer novamente – é necessário saber ler as dicas oferecidas, e também dar dicas certas sobre seus sentimentos e intenções.

Um dos itens mais importantes é conseguir manter a individualidade dentro de uma relação, não desrespeitando nem oprimindo o outro.

Se você conseguir fazer essas reflexões e posteriormente mudar sobre estes pequenos passos, perceberá o quanto seu relacionamento será beneficiado.

Mas e quando não sabemos como fazer?

É nesse momento que a terapia pode nos ajudar e assim você saber como controlar o ciúme.  Primeiro porque nos leva a conhecer nossas necessidades, comportamentos, as dicas que realmente estamos oferecendo e não aquelas que “achamos” que estamos dando.  Também nos ajuda a perceber como desenvolver novas habilidades para enfrentar as dificuldades, além de ajudar a ler as dicas da relação de forma correta e não encanar sem necessidade.

A dica geral é: se esta relação te faz feliz, ela é uma relação saudável.  Se você acha que é feliz, mas tem dúvidas se a outra pessoa te ama, as preocupações sobre a fidelidade não saem da sua cabeça, já houve agressões não somente física, mas também agressões verbais, é hora de você questionar se essa relação realmente te faz feliz, ou se o medo de estar só é que te mantem nela.

Não deixe de acompanhar o próximo texto que falaremos desse tipo de situação.

Até breve!  E mande suas questões ou sugestões de textos!!

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